quarta-feira, 30 de setembro de 2009
ENTREVISTA DE SAKYA TRIZIN
OUÇA A ENTREVISTA DE SAKYA TRIZIN NA NOVA ZELÂNDIA EM MP3:
http://www.nz.sakyadrotonling.org/HHST-Gift-of-Dharma-to-NZ.php
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
KALACHAKRA EM BIARRITZ
S. S. SAKYA TRIZIN CONCEDE KALACHAKRA EM BIARRITZ
Sa Sainteté Sakya Trizin à Biarritz
20 au 27 juin 2010 pour l'initiation de KALACHAKRA:
http://sakya64.net/event_SakyaTrizin.htm
sábado, 26 de setembro de 2009
KALACHAKRA: INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO AO KALACHAKRA
Kirti Tsenshab Rinpoche
PARTE 1
Corpo, fala e mente, e a mente é muito importante. No mantrayana a pessoa diz mantras. Mantra quer dizer proteção de mente, “ma” significa mente e “tra” significa proteção. Mantra quer dizer proteção da mente de percepções ordinárias. E no mantrayana você tem os 4 tantras: kriyatantra, charyatantra, yogatantra e o mais alto yogatantra.
Kalachakra é incluído dentro do yogatantra mais alto. No mais alto yogatantra a pessoa tem o Kalachakra Tantra e no mantrayana se tem a divisão em três: há a base, o caminho e o resultado. Assim a base é o ser do praticante, o que tem que ser purificado. O que purifica é o caminho, e isso é a prática da fase de desenvolvimento e da conclusão.
E o resultado daquela purificação, do que tem que ser purificado, é o conseguimento do estado de Vajradhara. A pessoa tem isto como base do caminho e resultado que tem que ser purificado, e o que purifica, e o resultado da purificação. Geralmente no yogatantra mais alto, a base que tem que ser purificada é nascimento, morte e o bardo (o estado intermediário entre morte e nascimento). E o que purifica são a fase de desenvolvimento e a fase de conclusão, estes dois níveis do caminho que purifica. E através daquela purificação a pessoa tem o conseguimento do resultado, o estado de Vajradhara.
No anuttarayogatantra, no yogatantra mais alto, a pessoa tem isto:
a base, caminho e resultado. A base que tem que ser purificada é o nascimento, morte e bardo. E então o caminho, que é o caminho da fase de desenvolvimento e da conclusão que purifica então o resultado que tem que ser atingido que é o estado Vajradhara. De forma que isto é geral para o yogatantra mais alto.
Dentro do yogatantra mais alto há o Kalachakra, e o Kalachakra usa nomes diferentes. O que tem que ser purificado na base é chamado o Kalachakra exterior e o Kalachakra interno. O Kalachakra exterior é tudo aquilo que não é a mente do praticante. Assim é o sol e as estrelas e assim por diante, tudo o que está fora do indivíduo. Isso é o aspecto exterior que tem que ser purificado.
Então há o que tem que ser purificado dentro do indivíduo pela criação da fase de desenvolvimento e da conclusão organizada, e isso são os canais, os ares, o bindus dentro do indivíduo. Assim isso é a base interna de purificação, o aspecto interno que tem de ser purificado.
No Kalachakra você tem o Kalachakra exterior e o interno que é a base do que tem que ser purificado. E o caminho e o resultado que é achado no que é chamado o outro Kalachakra. O outro inclui a prática da fase de desenvolvimento e da conclusão e o conseguimento do estado de Vajradhara. Assim no Kalachakra a pessoa tem o Kalachakra exterior, o Kalachakra interno e o outro Kalachakra.
No Kalachakra há o tantra raiz, o mulatantra, e o tantra condensado ou abreviado, lagho tantra, e também um comentário para o tantra que é chamado “ O Grande Comentário da Luz Imaculada “ que está no tangyur do Cânon Tibetano para as traduções de comentários. Todos estes três, o dois tantras e o comentário, todos eles, são apresentados em termos de cinco pontos, cinco capítulos. Nestes capítulos, o Kalachakra exterior e o Kalachakra interno formam dois capítulos, e então o resto é o outro Kalachakra.
O primeiro capítulo é o Kalachakra exterior e isso é chamado o capítulo do mundo, do loka. Isto interessa ao orbe e ao sol, à lua e as estrelas no céu. Assim é aproximadamente o externo aspecto do que tem que ser purificado. De forma que é o primeiro capítulo, o capítulo no mundo.
O segundo capítulo é chamado o capítulo interno, interessa ao que tem de ser purificado dentro da prática do Kalachakra. Dentro do
praticante há os canais ou nadis, onde fluem os ares ou vajus e também há o bindus ou gotas, o bindus branco e o vermelho. Este nadis, vajus e bindus são o que tem que ser purificado. A pessoa os purifica pelo método do desenvolvimento da fase e fases de conclusão.
Assim este capítulo interno apresenta o nadis, vajus e bindus dentro do indivíduo, que tem que ser purificado. Aquele segundo capítulo que trata dos aspectos internos do que tem que ser purificado é então chamado o capítulo interno.
Estes primeiros capítulos tratam da base que tem que ser purificada: a base exterior que tem que ser purificada e a base interna que tem ser purificada. E estes dois capítulos também constituem o exterior Kalachakra e o Kalachakra interno.
Os restantes três capítulos tratam do que é chamado o outro Kalachakra que tem que ver com um caminho que tem que ser purificado, o desenvolvimento e a fase de conclusão e com o conseguimento do resultado.
Antes da pessoa poder praticar o desenvolvimento e conclusão a pessoa precisa receber o abisheka, ou autorização.
Assim o terceiro capítulo apresenta a autorização para Kalachakra, então é chamado o capítulo da autorização, o capítulo de abisheka, isso é o terceiro capítulo do tantra de Kalachakra e seu comentário.
Assim em termos do outro Kalachakra, começa com o terceiro capítulo, o capítulo da autorização. O quarto capítulo trata do método para a realização, assim é o capítulo sobre a realização, e significa basicamente o método da sadhana que significa realização em Tibetano, assim é o método da realização. Assim o método da realização é principalmente a fase de geração.
No quarto capítulo é apresentado o método da fase da geração principalmente e a sadhana, um método de realização, assim é chamado capítulo de realização, o capítulo da sadhana.
O quinto capítulo trata principalmente da fase da conclusão. E é a prática de fase de conclusão na qual se atinge o resultado, ou estado de Vajradhara. Então, como o capítulo trata principalmente da fase da conclusão e do resultado, é chamado capítulo da sabedoria (capítulo de jnana). Isso é o quinto capítulo. Assim você tem os cinco capítulos do tantra e o comentário, a apresentação do Kalachakra exterior, interno e outro. Há dentro dos cinco capítulos a apresentação do Kalachakra exterior, e então depois apresentação do Kalachakra interno, e então lá é apresentado o outro Kalachakra, dentro desses cinco capítulos.
Para fazer a prática de Kalachakra a pessoa precisa receber a
autorização. O Dalai Lama dá a autorização. E ele dá isto por uma mandala de areia colorida, esta é uma autorização muito elaborada. Ele não dá a autorização em uma base de uma mandala pintada, de uma representação pintada de mandala mas por esta mandala de areia colorida.
Assim o Dalai Lama dá a autorização na base de uma mandala de areia. A razão, o propósito disso é permitir às pessoas de fazer a prática da geração e as fases de conclusão de Kalachakra, as quais não podem ser feitas sem ter recebido aquela autorização. Para dar um exemplo, você tem nos países diferentes os exércitos. E se você quer se alistar no exército então você tem que ir por exames e treinamento. Eles têm que conferir doenças e o medir e ver como o seu corpo é, ver se você vai poder fazer o treinamento militar e ser um soldado. Da mesma maneira a autorização é como um exame, como uma entrada para ver se você pode praticar a geração e as fases de conclusão ou não. Isto lhe proporciona as condições e circunstâncias que o permitem praticar e treinar dentro da geração e fases de conclusão. Recebendo a autorização é como passando por fases diferentes para poder se alistar no exército.
Tendo recebido então a autorização a pessoa pode fazer a prática da geração e fases de conclusão. E assim isto é como ter podido entrar no exército. Lá a pessoa recebe o treinamento do exército. Assim nos níveis diferentes dentro do exército há a infantaria, e a marinha e a força aérea, assim há todos os níveis diferentes no exército no qual têm que ser treinados. Do mesmo modo a pessoa tem os níveis diferentes na fase de geração e na fase de conclusão.
Como há treinamentos diferentes na infantaria, na marinha e na força aérea, a pessoa tem a prática da fase geração e da fase de conclusão, e assim a pessoa tem dentro de si a meditação no palácio, o palácio divino, no qual há uma deidade. Assim isto é como que se você estivesse na infantaria, você entra em carros,
e se você está na força aérea você viaja dentro de um avião, e do mesmo modo a pessoa visualiza a si mesmo dentro de um palácio divino. Também a pessoa tem que treinar o uso de armas para ser capaz de eliminar o inimigo, e do mesmo modo há a prática dentro da fase de geração e da fase de conclusão. E por ter prosperamente completado o treinamento militar, então a pessoa na verdade vai contra o inimigo, e ataca e derrota o inimigo, então da mesma maneira pela prática da geração e fase de conclusão a pessoa atinge o estado de Vajradhara, de forma que é como ter treinado lutando contra o inimigo e os derrotando.
Assim a pessoa tem o treinamento na fase de geração e na
fase de conclusão. Na fase de geração a pessoa faz a visualização
do palácio divino e dentro daquele faz a visualização de
a si mesmo como tendo o corpo de uma deidade. E assim isto é como uma proteção. Se é a infantaria, enquanto estando em tanques de forma que ele não pode ser prejudicado pelo inimigo, ou se você estivesse viajando em aviões você tem o método para prevenir os projéteis que têm que ser incendiados para os abater. Assim a pessoa faz esta prática da fase de geração dentro do palácio divino e a si mesmo como a deidade.
E então o exército que já está no país, então eles têm os métodos de impedir bombas de vir e assim eles têm proteção, e também eles aprendem a poder incendiar as bombas para abater o inimigo. De forma que está como a prática da fase de conclusão, assim pela fase de conclusão a pessoa aprende de como abater de fato o inimigo com bombas.
Aplicando aquele exemplo interiormente com o exército, lá também existe exércitos externos dentro da meditação de Kalachakra, meditando em si mesmo como a deidade de Kalachakra. O que é principalmente significado são os exércitos internos das corrupções de ignorância e aversão e apego.
Assim este é o exército que o indivíduo tem que derrotar. Assim em ordem de derrotar este exército interno, usa as práticas da
fase de desenvolvimento e da fase de conclusão, assim a pessoa tem que usar os métodos da pessoa, a pessoa tem que usar a infantaria da pessoa, a pessoa tem que usar a marinha, a pessoa tem que usar a força aérea da pessoa e lhes enviar tudo contra inimigos internos para os derrotar.
Então também no ensinamento Kalachakra há uma apresentação de Shambala, assim há um Shambala interno e um Shambala externo, da mesma maneira que há uma guerra interna e uma guerra externa. Assim há um Shambala interno a pessoa tem que identificar. E este Shambala interno são os meios pelos quais derrotam os bárbaros internos, o interno exército que é a ignorância e apego e aversão.
E a pessoa os derrota pelo Shambala interno pelo qual significa um pensamento de renúncia, por método e sabedoria de vacuidade. Pelo caminho de método e sabedoria pode derrotar a pessoa o exército interno dos bárbaros dos três venenos mentais.
Para a prática de Kalachakra há a repetição do mantra, assim Rinpoche nos pede que repitamos depois dele o mantra três vezes, e então, a seguir ele dará uma explicação do significado.
Há algumas pessoas aqui que receberam a autorização do Dalai Lama . O mantra é OM AH HUM HO HAM KSHA MA LA VA RA YA HUM PHAT.
Assim em termos do mantra as primeiras quatro sílabas, OM AH HUM HO, estas são as sílabas do corpo vajra, fala, mente e sabedoria. Assim o OM simboliza o corpo de vajra, o AH simboliza o vajra fala, o HUM simboliza a mente vajra e o HO simboliza a sabedoria vajra.
As primeiras quatro sílabas são símbolos vajras. As próximas sílabas no mantra são HAM e o KSHA, o HAM simboliza Kalachakra e o KSHA é o cônjuge, Vishvamata. Então a próxima sílaba é MA que simboliza o palácio divino. O próprio palácio é um palácio tríplice, assim um palácio dentro de outro, no centro há o palácio da mente, o mandala da mente, e ao redor disso há o mandala da fala, o palácio da mandala de fala, e ao redor disso há o palácio da mandala do corpo de forma que é representado por MA.
Então ao redor da pessoa pode-se ver na mandala um círculo branco na extremidade exterior que é a mandala da água, estes princípios; lá estão os quatro elementos, também há a terra amarela e o vermelho fogo e o ar azul. Estes são simbolizados por estas próximas quatro letras.
Estes quatro são LA VA RA YA, e estes quatro representam os quatro elementos, LA simboliza a terra, então você tem VA que simboliza a água, então RA que simboliza o fogo e então YA que simboliza o ar. Assim essas quatro sílabas simbolizam os quatro elementos.
Para fazer esta purificação por Kalachakra, a pessoa precisa fazer a prática e a pessoa precisa fazer a sadhana. Há tipos diferentes de sadhanas, há muito longa, média e curta, assim há tipos diferentes de sadhana de Kalachakra.
Então na prática do Sadhana, a pessoa tem que visualizar a mandala e a pessoa tem que visualizar os palácios. Explicar isso: nós temos estes palácios, um dentro de outro, assim no íntimo lá está a mandala da mente, então ao redor isso há a mandala da fala, e ao redor disso há a mandala do corpo.
Em particular no interno há a mandala da mente, e se
tem a meditação na mandala da mente, na mandala da fala e na mandala de corpo.As deidades incluídas nisso são 634 deuses, embora haja diferentes modos de contar as deidades, assim há números diferentes, mas podemos dizer que há 634 deidades nessas três mandalas.
A pessoa pode dizer que na mandala interna, no mandala de mente, que é o mandala central, há 46 deidades. Ao redor disso há a mandala da fala onde você tem dakinis da fala ou yoginis da fala, e há 72 delas.
Então na mandala do corpo há muitas deidades. Assim em um ano você tem 12 meses, e cada mês tem 30 dias, de forma que faz 360 dias por cada ano. Assim há uma deidade durante cada dia do ano, assim há deidades astrológicas, deidades numeradas, assim há 360 deles no mandala do corpo.
Na tradição Ocidental você tem meses com 31 dias e alguns com 30 dias e assim por diante, meses com números diferentes de dias. No Calendário Tibetano cada mês tem 30 dias. E assim daquele modo um tem 360 deidades (embora Rinpoche 3 vezes disse 364 deidades), devido ao número de dias por um ano.
Estes são os principais e há muitos mais deidades. Assim um
praticante medita neste número de deidades. A razão é que
cada dia da vida, um dia para os praticantes, uma noite e dia que são 24 horas, 12 horas do dia, 12 horas da noite. E daquele modo é contado uma respiração, é uma respiração dentro e uma respiração fora, um praticante tem 21,600 respirações a cada 24 horas.
Assim ele precisa purificar estas respirações sucessivas. E assim ele purifica isto conforme a sucessão de tempo, com a roda ou
ciclo de tempo. Assim a pessoa purifica as respirações, e a pessoa purifica interiormente os canais e bindus e também externamente os externos elementos e as órbitas do sol, e a lua e as estrelas,
no qual tudo acontecem em ciclos de tempo. De forma que é o seu significado, por que a prática é chamada Kalachakra, ou ciclo de roda de tempo.
Assim contando as respirações, um praticante tem 21,600 respirações um dia, e a pessoa tem que purificar cada uma destas respirações sucessivas. E purificando, então isso limpa o ar que está interiormente se movendo pelo corpo. Assim eles fluirão em uma reta e suave maneira, de forma que também os canais fiquem direitos e lisos e claros, e devido a isso também externamente são purificados os elementos de terra e água e fogo e ar.
Assim também é benéfico para o mundo externo e a sociedade, como interiormente para o corpo e para a paz mental e felicidade pela eliminação de doenças. Assim por trazer paz e felicidade em termos de solucionar os conflitos entre diferente religiões que têm visões diferentes e também os conflitos entre sistemas políticos diferentes. Isso também é pacificado pela prática de Kalachakra.
Aplicando assim aos 10 aspectos poderosos do mantra você tem OM AH HUM HO, symbolizando os quatro vajras. No desígnio dos dez aspectos poderosos que você tem HUM, HUM simboliza a mente, a mente vajra e sobre isso há uma lua crescente. E a lua crescente é o naro que é o sinal da vogal de O, assim o sol crescente simboliza isto com o círculo em cima, representando a sílaba OM, e então representando o corpo vajra.
Em cima daquele círculo há o “nada”, a pequena chama que simboliza a fala vajra, o AH, com o HUM representando a mente vajra. E então o “nada” que também é um símbolo de vacuidade, a essência de vacuidade que também simboliza a vajra-sabedoria.
Enquanto o OM simboliza a purificação do corpo para se tornar um vajra-corpo, AH simboliza a purificação da fala para se tornar uma vajra-fala, HUM a purificação da mente para se tornar vajra-mente, e o HO simboliza um aspecto sutil da consciencia que é purificada para se tornar a vajra-sabedoria. E isto é terminado pela prática da fase de geração que isto simboliza.
O HAM e KSHA simbolizam o Kalachakra e Vishvamata, as duas deidades principais na mandala, e o MA simboliza o Buddha-palácio.
Estes dez aspectos poderosos são algo para o qual não é muito fácil explicar, explicar o mantra por isso é algo mesmo condensado, escrito em manuscrito índiano antigo. E tem estas dez partes, estas dez letras que têm estes dez então diferentes significados.
Para fazer a prática de Kalachakra a pessoa precisa de ter uma sadhana, é o sadhana-capítulo do tantra e comentário, e tendo recebido a autorização do Dalai Lama.
Uma vez que você recebeu isso
você pode praticar a sadhana.
Há uma muito breve e condensada sadhana, composto por Ling Rinpoche, o tutor anterior do Dalai Lama que é chamada a Ioga do Guru de Seis Sessões. E esta é uma prática do que é chamado Nove Deidades Kalachakra. É chamado Nove Deidades Kalachakra porque você tem no centro Kalachakra e o cônjuge, eles contam como um, e então ao redor deles em oito lugares, quatro nas principais direções, quatro nas direções intermediárias, há os oito shaktis ou oito nouma, em Tibetano. Assim estas oito deidades femininas junto com Kalachakra e cônjuge fazem nove. Assim a Nove Deidade prática é muito simples, muito fácil praticar.
É muito sumária, muito simples e fácil de praticar. Há a maior que é a prática do mandala da mente, com 46 deidades. E assim isso foi traduzido em espanhol, provavelmente existe em inglês também, mas isso é difícil de praticar e fazer. Assim para a prática da mente, fala e mandalas de corpo, se isso foi traduzido em inglês ou não, Rinpoche não sabe, mas isso vai ser uma prática muito difícil de fazer. A Nove prática de Deidade é mesmo simples, pode ser feito muito facilmente.
A autorização pelo Dalai Lama, a autorização sempre é para a prática completa para as 634 deidades, mas Nove prática de Deidade foi traduzido em inglês quando o Dalai Lama deu a autorização na Suíça. Isso seria primeiro fácil de fazer.
Perguntas da audiência:
Q: Guerra não é um exemplo bom para usar para prática budista.
R: Era usado como um exemplo porque a pessoa tem que superar corrupções internas com meios fortes, meios suaves não serão capazes de superar as corrupções internas da pessoa. Como por exemplo, se alguém é raivoso e você diz a ele “ você não deveria estar bravo, melhor tranquilizar-se, “ isso dará até mais raiva. Se a pessoa está a um nível mais alto de prática e a pessoa pode os superar através de meios suaves, e então usa meios suaves. Mas um novato não pode fazer, ele têm usar um método forte.
E para um pouco de doença, alguns podem ser tratados por meios suaves, tomando medicamentos para doenças secundárias, mas para doenças mais sérias você tem que se operar. Sempre não é preciso um corte de cirurgião no seu corpo, mas às vezes não há nenhuma outra escolha, e isso é o único modo para curar a pessoa. Por isso nós usamos o exemplo de guerra.
Q: Todas estas deidades diferentes são muito complicadas e isto não dá um senso de unidade.
R: Isso é certo se todo o mundo tivesse a mesma mente, mas
as naturezas de pessoas são muito diferentes. Alguns têm raiva, alguns não têm raiva, alguns têm muito apego, métodos tão diferentes são necessários para pessoas diferentes. Como você tem medicamentos diferentes, se você tem algo no olho, você tem medicamentos para o olho; se você tem um estômago ruim, você toma medicamentos para o estômago. Não há um único medicamento para todas as doenças, você tem medicamentos diferentes para doenças diferentes.
Assim do mesmo modo você tem métodos diferentes para pessoas diferentes. Por exemplo você tem os dentistas se houver algo errado com seu dente, você tem os psiquiatras para curar as doenças da mente. Você tem tipos diferentes de doutores, tipos diferentes de tratamento, não há um tipo de doutor para tudo, então eles também têm tipos diferentes de treinamento médico, assim você tem diferentes tipos de coisas, não uma só. Da mesma maneira em educação, você tem professores de universidade, de ensino médio, professores diferentes, para classes diferentes. Assim você não tem um único professor para todo mundo e para tudo.
PARTE 2
O OM AH HUM HO, o corpo de vajra, fala, mente e sabedoria. Assim para praticantes que são por purificar o seu corpo, de forma que isto se torna um corpo vajra, purificar a fala isto se torna fala vajra, purificar a mente se torna a mente vajra.
E há uma forma muito sutil de consciência que você tem dentro dos cinco agregados, agregado de consciência, há um óbvio e um sutil, purificando o sutil assim, isso cria a sabedoria de vajra. Assim estas são as sílabas semente destes quatro.
Assim nós repetimos o mantra três vezes depois de Rinpoche:
(3X) OM AH HUM HAM KSHA MA LA VA RA YA HUM PHAT
Em cima disso você vê uma lua crescente branca e
então um disco vermelho que é o sol e em cima disso há uma
chama. Assim esses contam como três coisas. Debaixo disso há
sete sílabas. O HAM KSHA MA LA VA RA YA. Mas esses três
aspectos mais os sete fazem os dez aspectos poderosos juntos. No lado você vê as cores, cada letra tem uma cor particular,
começando com HAM que é preto ou escuro azul, e então é KSHA que é verde, e então há um quadrado multicor o qual é MA, e então há o LA amarelo, e o VA é branco, RA é vermelho e YA é azul ou preto.
Incluído dentro disto há símbolos do que tem que ser purificado, o mundo externo que tem que ser purificado, os seres internos que têm que ser purificado, e também o método de purificação como o palácio e a prática da fase da perfeição e a fase de desenvolvimento. A fase de desenvolvimento é simbolizada pelo círculo em cima por exemplo, assim os elementos que têm que ser purificados também são simbolizados entre estas sete letras e estes três símbolos.
Agora a explicação de como o Kalachakra Tantra era primeiro ensinado, como foi ensinado e como foi transmitido em Shambala e então como foi transmitido de Shambala para a Índia. E então como isto veio da Índia para o Tibet.
O Buddha nasceu na Índia. Até que ele tinha 28 anos ele era príncipe, então ele saiu de casa, e então durante 6 anos ele teve sofrimentos e com a idade de 34 ele alcançou Buddhahood em Bodhgaya. Quando ele alcançou Buddhahood ele foi para Varanasi para girar a roda do Dharma, e depois disso ele foi para o sul, para o Dhanyakataka, ensinar o tantra de Kalachakra. Ao mesmo tempo, quando ele tinha 36 anos ensinou no Cume dos Abutres o Sutra da Perfeição de Sabedoria, e ao mesmo tempo no sul em Dhanyakataka ele se manifestou como Kalachakra e ensinou o Kalachakra Tantra em particular para o rei de Shambala que estava acompanhado por 96 reis secundários que vieram com ele de Shambala.
Ao mesmo tempo que Shakyamuni Buddha estava ensinando o Prajnaparamita na montanha do Cume do Abutres, ele emanou no sul a stupa de Dhanyakataka sobre onde ele manifestou 11 mandalas sobre a stupa, e debaixo as mandalas do corpo, fala e mente de Kalachakra. Assim 11 mandalas foram feitas de mandalas de Chakrasamvara e Guyasamaja e assim por diante. Então ele ensinou o Kalachakra Tantra ao Rei de Shambala, principalmente para ele e para os 96 reis secundários dele de Shambala. Isto é agora omonastério de Drepung. O rei Suchandra era uma emanação de Vajrapani, e um 10º nível Bodhisattva, e os menores reis eram emanações de Avalokiteshvara ou Manjushri. Assim estas emanações receberam o tantra de Kalachakra uma vez. E Rei Suchandra levou o texto, o tantra de raiz de Kalachakra, com ele para Shambala. Assim este ensino não existia na Índia, foi levado a Shambala, onde ele compôs um comentário. E então isto foi passado para os seus filhos. Havia 6 reis de Shambala, cada um que reina 100 anos e cada um que passa os ensinos e instruções de Kalachakra. Assim depois que Suchandra havia 600 anos do transmissão de Kalachakra por estes reis de Shambala.
Rei Suchandra voltou para Shambala e lá ele ensinou o tantra raiz, e lá ele construiu o Palácio de Kalachakra, assim ele fez isto e levou três anos para fazer e mais tarde faleceu. E depois houve uma sucessão de 6 reis de Dharma, então 600 anos se passaram.
E então você tem o primeiro dos reis de Kalkin ou reis de Rigden. O primeiro foi chamado Manjushrikirti (Manjuyashas) e para seu reino de 100 anos ele ensinou o Kalachakra Tantra a muitas pessoas. E eles disseram que porque o tantra raiz ensinado pelo Buddha era assim vasto e tão difícil, pôde você abreviar isto. Manjushrikirti, o primeiro Kalkin, compos o texto que foi chamado o tantra de Laghu ou Resumido Tantra de Kalachakra do tantra de raiz muito grande, que foi ensinado pelo Buddha.
A sucessão de 25 reis da dinastia de Kalkin. Manjushrikirti era o primeiro destes 25 reis de Kalkin e então o filho dele, Pundarika, compos um comentário vasto ao tantra condensado. E só é este condensado tantra que foi difundido na Índia e então para o Tibet. Assim o tantra condensado está agora no kangyur, no cânon, de Tibet, mas não o tantra raiz original que não foi introduzido na Índia e Tibet. O comentário de Pundarika por isso é chamado Vimalaprabha (Luz Imaculada), e isso existe no Tibet dentro do kangyur, na coleção de comentários. Manjushrikirti, o primeiro dos reis de Kalkin era uma emanação de Manjushri, e o filho dele Pundarika que escreveu o comentário era uma emanação de Avalokiteshvara.
No tantra raiz do Buddha há uma profecia aproximadamente sobre a atual composição do tantra condensado e o comentário. O Buddha diz a Manjushri e aos bdhisattvas que depois das 600 anos, você, Manjushri, resumirá o tantra e criará um versão condensada. E então depois que aquele Avalokiteshvara escreverá um comentário para isto. Assim a criação do (condensado) tantra raiz e o comentrario por Manjushrikirti e Pundarika foi profetisado pelo Buddha no tantra raiz. De forma que da primeira dinastia, a antiga tradução no oeste onde Kulika estava e agora é Kalkin, a versão correta.
Manjushri e Avalokiteshvara criaram o resumido tantra e o comentário. No Tibet o Panchen Lama é uma emanação de Manjushri, e o Dalai Lama é uma emanação de Avalokiteshvara. Assim desse modo, Eles dão a iniciação de Kalachakra muitas vezes porque deste modo Eles têm aquela conexão forte com Shambala, com Manjushrikirti e Pundarika, uma conexão com Shambala e Kalachakra e o Kalkins. Eles dão muitas vezes esta autorização.
Perguntas da audiência:
Q: Mas o Panchen Lama não é Amitabha?
R: Elas são da mesma família loto. O Panchem Lama também é um renascimento de Guru Rinpoche e de Atisha. E o Dalai Lama é como um renascimento do discípulo principal de Atisha, Dromton, assim eles têm esta relação de Guru-aluno. Atisha é considerado como uma emanação de Amitabha.
O Kalachakra foi ensinado em Shambala e preservado em Shambala e não foi introduzido na Índia até muitos tempos depois. Diz-se que o ensino do Buddha esteve neste mundo durante aproximadamente 2800 anos mas o Kalachakra só foi disponível durante 903 anos.
O modo no qual o Kalachakra foi trazido de Shambala:
Na Índia havia um pandita Chilupa, nascido em Orissa, sul da Índia. E lá ele leu que havia o ensinamento Kalachakra, que não estava disponível dentro da Índia e Tibet mas só em Shambala. Assim ele pensou que ele tinha que ir para Shambala para adquirir este ensino.
E assim ele partiu e ele entrou em um navio para ir para Shambala. Uma emanação do rei de Kalkin daquele tempo, também uma emanação de Manjushri apareceu a ele lhe perguntando onde ele queria ir. E ele disse que ele queria ir para Shambala, e o Kalkin disse que isto não é possível, para ele ir para Shambala, e que ele nunca chegaria lá. Mas perguntou por que ele queria ir lá. Assim Chilupa respondeu que ele queria ir adquirir os ensinamentos de Kalachakra lá. O Kalkin disse que se ele queria ter os ensinamenmtos de Kalachakra, ele os podia dar. Assim esta emanação deu para Chilupa o tantra inteiro e a autorização e as instruções.
E então Chilupa foi para o monastério de Nalanda do qual hoje só se vê ruínas, e teve um aluno chamado Nalandapada, o bodhisattva Nalandapada que recebeu todas as autorizações e instruções.
E então ele escreveu sobre um modo de entrada do Vimalaprabha, o comentário para o Kalachakra que disse que, para entender o Kalachakra primeiro você tem que entender o Manjushri-Namasamghiti, é um texto de elogio dos nomes de Manjushri, e então você pode entender Kalachakra. Se você não faz isso, então você não entende Kalachakra.
E havia 500 panditas e estudantes que debatem com Nalandapada sobre isto, e ele os derrotou nos debates no assunto Kalachakra. Aquela expansão da fama de Kalachakra pela Índia.
O que ele escreveu sobre a entrada foi os dez aspectos poderosos e o mantra de Kalachakra, e em baixo escreveu que para o entender tem-se que entender o Manjushri-Namasamghiti, o tantra que é o elogio dos nomes de Manjushri que está no cânon. Se você não entende Manjushri-Namasamghiti você não entenderá o Kalachakra Tantra.
[Trad. R. Samuel].
KALACHAKRA: DEITIES OF THE ENLIGHTENED MIND MANDALA
Namo Shri Kalachakraya
Hail to Lord Kalachakra
DEITIES OF THE ENLIGHTENED MIND MANDALA
The clear area is the inner ledge with Bodhisattvas.
THE BODHISATTVAS
Looking similar to the Tathagatas, the six couples of Bodhisattvas are represented twice on the ledge at the ground level of the Mind Mandala; once with the male as main deity, once with the female as main deity. They are depicted the same as the Tathagatas. The Bodhisattvas confer the 'conduct initiation' (see Alternative Kalacakra).
MALE BODHISATTVAS
DIR SANSKRIT TIBETAN ENGLISH SENSE
ESE Khagarba Namnying essence of sky nose
SSW Kshitigarba Sanying essence of earth eye
NNE Lokeshvara Jigten Bangphyug lord of the world tongue
WNW Sarvanivarana Gribsel defilement eliminator tactile
SSE Vajrapani Phyagdor vajra holder ear
ENE Samantabhadra Künzang totally excellent mental
FEMALE BODHISATTVAS
DIR SANSKRIT TIBETAN ENGLISH SENSE OBJECTS
SE Sparshavajra Regbya Dorjema vajra touch tangibles
SW Rasavajra Ro Dorjema vajra taste taste
NE Rupavajra Zug Dorjema vajra form forms
NW Gandhavajra Dri Dorjema vajra odor smell
WSW Dharmadhatuvajra Chöbying Dorjema vajra sphere of phenomena mental objects
NNW Shabdavajra Gra Dorjema vajra sound lady sound
The Bodhisattvas correspond to the development of the 6 senses in the embryo during the 5th month.
The clear areas are the Mind Mandala gates where the Protectors reside.
THE PROTECTORS
All below 6 Protector couples (or Wrathful Deities) are included when depicting only the Mind Mandala of Kalacakra, but Sumbha and Raudrakshi with their consorts actually belong to the Body Mandala.
They are located in the entrance Gates of the Mind Mandala
In the full Body, Speech and Mind Mandala no less than 60 Protectors are placed. The ones below stand in the manner of Kalacakra and Vishvamata (see the detail on the right of Vighnantaka embraced by Stambhini).
The Protectors or Wrathful deities confer the 'name giving' initiation (see also Alternative Kalacakra).
MALE PROTECTORS
DIR SANSKRIT NAME (#4) TIBETAN ENGLISH FACULTY
E Vighnantaka Atibala Getarbye hindrance destroyer mouth
S Prajñantaka Jambhaka Sherab Tarbye wisdom destroyer arm
N Padmantaka - Padma Tarbye lotus destroyer leg
W Yamantaka - Shinje Tarbye death destroyer anus
above Ushnisha - Tsug Torcan crown protrusion urinating
below Sumbha (raya) - Nödze supreme semen producing
FEMALE PROTECTOR CONSORTS
DIR SANSKRIT NAME (#4) TIBETAN ENGLISH ACTION
E Stambhini Stambhaki Regbyema arrogant speaking
S Manini Manaki Khengbyema moody/disdainful taking/holding
N Stobhini Jambhaki Mugbyema torpor coming/going
W Ativirya Atibalaa Rabtsönma very vigorous defecating
above Atinila Shintu Nönmo very blue urinating
below Raudrakshi Drag Pyänma wrathful-eyed emit/hold semen
The Tathagatas and Protectors also correspond to the development of the embryo during the 4th month.
OFFERING GODDESSES
On the White Ledge around the Mind Mandala walls are 8 Offering Goddesses: Perfume Lady, Garland Lady, Incense Lady, Butterlamp Lady, Divine Food Lady, Fruit Lady, Beauty lady and Smile Lady.
Four more Offering Goddesses are found above and below the mandala: Music and Dance Lady above, and Song and Desire Lady below.
The White Outer Ledge further holds lamps in the corners behind the gates, shaped like a white moon crescent and a double vajra on top.
KALACHAKRA: DEITIES OF THE SPEECH MANDALA
Namo Shri Kalachakra
Hail Lord Kalachakra
DEITIES OF THE SPEECH MANDALA
The Speech Mandala contains a total of 116 deities.
There are 80 Yoginis who are placed on eight lotuses; each eight-petalled lotus is placed on the back of an animal. Each of the eight lotus petals holds one Yogini, and in the center there is a Yogini embraced by a Yogi.
Animal Location Central Yogini Consort On Lotus Petals (clockwise)
Hungry Ghost E Charchika Indra Bhima, Ugra, Kaladamshtra, Jvaladanalamukha,
Vayuvega, Pracanda, Raudrakshi, Sthulanasa
Garuda SE Vaishnavi Brahma Shri, Maya, Kirti, Lakshmi, Suparamavijaya,
Shrijaya, Shrijayanti and Shrichakri
Buffalo S Varahi (Shukaridevi) Rudra Kinkali, Kalaratri, Pratupitavadana, Kalajihva,
Karali, Kali, Ghora, Virupa
Peacock SE Kumari Ganapati Padma, Ananga, Kumari, Mrgapatigamana,
Ratnamala, Sunetra, Klina, Bhadra
Bull N Raudri Yama Gauri, Ganga, Nitya, Suparamaturita,
Totala, Lakshmana, Pinga, Krishna
(Snow) Lion NE Mahashri (Laksmi) Kumara-
kartikeya Shrishveta, Chandralekha, Shashadharavadana, Hamsavarna,
Dhrtis, Padmesha, Taranetra, Vimalashashadhara
Elephant W Vajrahasta
(Indira) Nairitya Vajrabha, Vajragatra, Varakanakavati, Urvashi,
Chitralekha, Rambha, Halya, Sutara
Goose NW Vedavaktri
(Brahmani) Vishnu Savitri, Padmanetra, Jalajavati, Buddhi,
Vagishvari, Gayatri, Vidyuddeva, Smriti
These 80 Yoginis represent for example the 80 Minor Marks of a Buddha and correspond to the development of the embryo during the 6th and 7th month. The 64 Yoginis on the lotus petals refer to the navelcakra with its 64 channels.
A detail from the beautiful book 'Kalachakra' by Tibet Domani with the image below:
'In the southeast, on the back of a Garuda, is a white eight-petalled lotus, in the center of which stands black Vaishni (Pervading Engaging Female) with one face and four arms. In her right hands she holds a wheel and a club. In hel left hands she holds a lotus and a conch. She is embraced by yellow Brahma (Pure One) with four faces and four arms. In his right hands he holds a needle and a rosary. In his left hands he holds a lotus and a pitcher. Standing on the petals are eight black female petal-deities, each with one face and four arms. In their right hands they hold a wheel and a club. In their left hands they hold a lotus and a conch.'
On the white ledge just outside the walls, 36 Desire Offering Goddesses are standing. In the mandala they are often depicted as Sanskrit seed syllables.
In the Speech Mandala, an Offering Goddess is drawn in each of the four Mandala Gates, but is is not clear if these belong to the Speech Mandala or if they belong above and below the mandala.
The White Outer Ledge further holds lamps in the corners behind the gates, shaped like a white moon crescent and a double vajra on top.
KALACHAKRA: THE DEITIES OF THE BODY MANDALA
Namo Shri Kalachakraya
Hail to Lord Kalachakra
THE DEITIES OF THE BODY MANDALA
THE BODY MANDALA
The Body Mandala forms the ground-level basis of the 5-storey mandala. In elaborate visualisations, it comes on the center of a huge lotus which is on top of Mount Meru, which in turn is placed on a series of huge elemental disks. Around the mandala is also a very large 'Vajra Tent'.
Unlike most other mandalas, the Kalachakra mandala is not placed over a large double vajra.
The Body Mandala contains a total of 536 deities, of which 108 are located in the 'cemetery grounds' outside the walls.
360 DEITIES OF THE DAYS
On the ledge inside the walls, we find 360 deities located on lotuses covering twelve animals, symbolising the 360 days of the year fitted into 12 months, as in the table below.
Month Month Name Animal in Mandala Location in Mandala Central Deity Consort Deities
on Lotus petals (clockwise) Corresponding
Western
Sign of Zodiac
1 Caitra Hungry Ghost ESE Yaksha Yakshi Nya-Vajri, Nyi-Vajri etc. Aries
2 Vaishakha Deer SE Vayudeva Prachandi Cha-ajri, Chi-Vajri etc. Taurus
3 Jyeshtha Sheep SSW Agni Varuni Na-Vajri, Ni-Vajri etc. Gemini
4 Purvashadha Peacock SW Skandhakumara Shri Ta-Vajri, Ti-Vajri etc. Cancer
5 (Shr)Avana Sea Monster NNE Varuna Varahi Ma-Vajri, Mi-Vajri etc. Leo
6 (Purva)Bhadrapada Mouse NE Ganapati Kumari Pa-Vajri, Pi-Vajri etc. Virgo
7 Ashvini Elephant WSW Indra Vayudevi Na-Vajri, Ni-Vajri etc. Libra
8 Kartika Goose NW Brahma Vidyuti Ta-Vajri, Ti-Vajri etc. Scorpio
9 Mrigashira Bull NNW Rudra Gauri Xa-Vajri, Xi-Vajri etc. Sagittarius
10 Tishya (Pusha) Elephant WNW Kuvera Lakshmi
(Dhanendira) Sa-Vajri, Si-Vajri etc. Capricorn
11 Magha Garuda ENE Vishnu Shri Nga-Vajri, Ngi-Vajri etc. Aquarius
12 Phalguna Water Buffalo SSE Yama Yami Ka-Vajri, Ki-Vajri etc. Pisces
These 360 deities also correspond to the development of the embryo during the 8th month.
From the book 'Kalachakra' by Tibet Domani (image slightly edited):
'Bull (eleventh month) to the left of the northern door, on the back of the bull, is a red twenty-eight-petalled lotus, in the centre of which is seated white Rudra (Wrathful one) with one face and four arms. In his right hands he holds a trident and an arrow. In his left hands he hold kathvanga encoiled by a snake and a bow. He is embraced by red Gauri with one face and four arms. In her right ands she holds a staff and a sword. In her left hands she holds a chain and a noose. Standing on the petals are twenty-eight white female deities, each with one face and four arms. In their right hands they hold a trident and an arrow. In their left hands they hold a khatvanga encoiled by a snake and a bow.'
PROTECTORS OF THE BODY MANDALA
Inside the entrance gates, located on chariots pulled by seven animals each, are a total of 4 pairs of Protector deities, and also above and below the mandala are protectors.
Location Protector Consort Chariot pulled by
Eastern Gate Niladanda Prabhavati 7 boars
Southern Gate Takkiraja Chunda 7 horses
Northern Gate Achala Bhrikuti 7 (snow) lions
Western Gate Mahabala Vajrashrinkali 7 elephants
Above Mandala Ushnishacakravarti Atishnila (7?) garuda(s)
Below Mandala Sumbharaja Rohini (7?) (snow) lion(s)
The total of 32 Protector deities (probably: 8 in entrance gates, 20 in the cemeteries, 2 above and 2 below) correspond to the 32 channels at the secret chakra.
OFFERING GODDESSES
On the white ledge just outside the walls are 36 Detachment (Offering) Goddesses, usually represented by Sanskrit seed syllables.
The combined Offering Goddesses of the Body, Speech and Mind mandala correspond to the 10th and last month in the development of an embryo.
ELEMENTAL DEITIES
The same outer white ledge contains shapes representing the elements (yellow squares for earth, white circles for water, red triangles for fire, black crescents for air, green circle for space and blue circle for mind), on which a total of 20 Elemental Deities are located.
The White Outer Ledge further holds lamps in the corners behind the gates, shaped like a white moon crescent and a double vajra on top.
The cemetery area covers the fire and air ring around the mandala and contains a total of 88 Sanskrit syllables, which symbolise 88 deities of the main elemental spirits.
WHEEL DEITIES
The 10 wheels in the cemetery area each contain a deity pair: a fierce female deity (Prachanda), embraced by a naga-king in the center:
Location Name of cemetery Animal
(often not shown in Mandala) Central Deity Consort
E Shikharavindhya Rhino Svamukhi Takshaka
SE Avasheshabhogsa Berunda Kakamukhi Mahapadma
S Vetajvala Bear Shukaramukhi Kulika
SW Asahayuda Crane Gridhramukhi Ananta
N Rulbcas (Tib.) female yak Vyaghramukhi Vasuki
NE Balamrtyu Hyena Ulukamukhi Shankhapala
W Puyagandha Lion Jambukamukhi Karkotaka
NW Sarpabhoga Rabbit Garudamukhi Padma
Above Garuda Anila Shyamani Vijaya
Below 8-Legged Lion Vajrakshi Jaya
The deities in the cemeteries and the wheels refer to the development in the 9th month of an embryo.
PUJA ABREVIADO DE PROSTERNAÇOES E OFERECIMENTOS AOS STHAVIRAS
PUJA ABREVIADO DE PROSTERNAÇOES E OFERECIMENTOS AOS STHAVIRAS PELO PANDITA SHAKYA SRI
REFÚGIO
Eu me refugio no Buda, no Dharma e na Sangha até alcançar a Iluminação. Que toda a energia acumulada pela pratica da Generosidade e das outras perfeições sirva para que alcance a iluminação para poder beneficiar a todos os seres.(3X)
OS QUATRO PENSAMENTOS INCOMENSURÁVEIS
(Amor:) POSSAM TODOS OS SERES SER FELIZES! (Compaixão:) POSSAM TODOS OS SERES ESTAR LIVRES DO SOFRIMENTO! (Alegria:) POSSAM TODOS OS SERES NUNCA SE SEPARAR DA SUPREMA BENÇÃO DA LIBERAÇÃO! (Equanimidade:) POSSAM TODOS ABANDONAR O APEGO E A AVERSÃO E VER CADA UM COMO IGUAL!
Pela verdade das Três Jóias de refúgio e pela benção dos Budas e de seus filhos, e pela posse das duas acumulações, e pela força da pureza do Dharmadhatu, no meio do puro reino do vaso e de seu conteúdo, num grande e belo palácio de incomparáveis jóias está o precioso trono de leão sobre o qual ha um soberbo assento de lótus e lua pelo poder de Dharani. Há nuvens de oferecimentos tão vastos quanto o oceano. Por favor aceitem-nos (mantra dos oferecimentos, com musica e incenso):
NAMO RATANA TRAYAYA OM NAMO BHAGAWATÊ BENZE SARA PRA MANDANE TATHAGHATAYA ARAHATÊ SAMIA SAMBUDDHAYÀ TEYATÀ OM BENZE BENZE MAHA BENZE MAHA TEDZÁ BENZE MAHA BIJYA BENZE MAHA BODHITITTA BENZE MAHA BODHI MANDO PASSAM PRAMANA BENZE SARVA KARMA AVARANÊ BISHÔ DHANÁ BENZE SOHA! (3x)
(Acenda o incenso e recite harmoniosamente:)
No centro de um plano no nível da palma da mão, incrustado de jóias e decorado com árvores e lagos há um palácio feito de jóias de quatro lados com quatro portas. Sobre um trono adornado de lótus, sol e lua está sentado Aquele que tem a Compaixão, o que estabeleceu o treinamento no caminho da liberação nesta era degenerada. O Senhor dos seres, o supremo Sábio com os grandes Sthaviras, nós suplicamos que venham a este lugar com toda a sua corte, ó Budas e seus filhos das dez direções, que brilham o fogo da sabedoria que seca o oceano de klesas.
Suplicamos a todos, que são um campo de mérito! Fiquem aqui, ó Sravakas, Sangha das dez direções. Daqui os convidamos para receber estas oferendas, nós suplicamos que venham e que aceitem estas oferendas pela salvação de todos os seres. Ó Senhor dos seres, Leão dos Sakyas, que proferiu a Doutrina dos Budas, que tem a preciosa palavra o grande Dharma protegido pelos Arahants, por favor venha para cá, pois o convidamos a vir e a aceitar estas oferendas pela salvação de todos os seres. E vocês, mandados pelo Sábio que empunha a vitoriosa bandeira da Doutrina: YANLG JUNG, MAPHAM, NAGNANEY, DUDEN, DHOJE MOBU, ZANGPO, SERBEN, BHARA DHA—DZA SERTCHEN, BAKULÂ, DRACHENDZIN, LANTRENTEN,BHARA DHA—DZA SEDNYON LEN, LAM TEM, LUI DHE, BHED JED, e MICHEDPA estes Ararants, os grandes (16) Sthaviras, por convidá-los como a uma ilha de precioso mérito, nos lhes suplicamos a que venham e que aceitem estas oferendas pela salvação dos seres. Nós lhes suplicamos que venham. Possuindo a acumulação dos Budas de renúncia e transcendente sabedoria os Senhores adotaram o estilo dos Sravakas por nós que seremos treinados, Os Senhores, ó Dezesseis Sthaviras, cuja principal atividade de proteger o Dharma, por favor venham a este lugar e aqui fiquem. Os Senhores que guardam o Dharma e reverenciam acima de todas as coisas as palavras transmitidas pelo Tatágata, tendo abandonado o autobenefício na floresta do Samsara e eficientemente realizado o benefício dos demais, ó Dezesseis Sthaviras, os Senhores foram tomados pelo voto da compaixão, por favor venham a este lugar, os Senhores são o Refúgio do povo leigo, que suplicam com sinceridade por vocês. Inquebrantáveis votos foram feitos pelos Senhores, ó servos das Três Jóias. Nós os convidamos como a um campo de precioso mérito, nos lhes suplicamos que aceitem estas oferendas pela segurança dos seres. Para todos os Leões dos homens, Tatágatas, nos três tempos e em todos os mundos das dez direções, nós lhes prestamos homenagens com o corpo, palavra e mente. Com todos os Budas bem estabilizados na nossa mente, pelo poder da virtuosa conduta, curvando-nos com tantos corpos quantos são os grãos de terra deste mundo, nós de modo completo prestamos homenagem a todos os Budas, que num único átomo há mais Budas do que os átomos do mundo e Budas sentados no meio de seus filhos Bodissátuas. Assim nós desejamos que a total esfera do Dharma seja preenchida pelos Vitoriosos. Com inexaurível oceano de preces, recitando as qualidades de todos os Budas, nós rezamos a todos os Sugatas. Os Senhores são incomparáveis, a quem nunca cessamos de contemplar, com seus corpos brilhantes de colorido ouro.
(Convide com musica:) PARA O INCOMPARÁVEL, a quem é impossível igualar mesmo com um vislumbre, na beleza de seu corpo cor de ouro, com uma face e dois braços sentado na postura de pernas cruzadas, para o Senhor (Buda Shakyamuni), que põe a mente no completo descansar para a meditação de subjugar a Terra, nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA GRANDE MONTANHA nevada de Tise ou Kailás mora o Ária Sthavira YANLAG JUNG cercado de 1300 arhants. Para quem segura um incenso que queima e a bandeira de chicotes nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague! NA MONTANHA SHEL-NAG mora o Ária Sthavira MAPHAM cercado de 100 Arhants. Para êle que tem as mãos na postura de meditação nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA CAVERNA DA montanha de Loma Dünpa mora o Ária Sthavira NAGNANEY cercado de 1400 arhats. Para Ele que faz o mudra ameaçador e segura a bandeira de chicotes nós prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NO CONTINENTE DE Jambudvipa (Java) mora o Ária Sthavira DUDEN cercado de 1100 arhats. Para Ele que segura os anéis de ouro nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA ILHA DE Sri Lanka mora o Ária Sthavira DHOJE MOBU cercado de 1000 grandes Arhats. Para aquele que faz o mudra ameaçador e segura a bandeira de chicotes nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA ILHA DO rio Yamuná mora o Ária Sthavira ZANGPO cercado de 1200 Arhats. Para Ele que faz o mudra do ensino do Dharma e cuja mente descansa em perfeita meditação nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NO PRINCIPAL LUGAR de Kashmir mora o Ária Sthavira BHARA DHADZA SERTCHEN cercado de 700 grandes Ahrats. Para Ele cujas mãos descansam em postura de meditação nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NO CONTINENTE AO Norte de Drami—nyen mora o Ária Sthavira BAKULÁ cercado de 900 grandes Arhats. Para Aquele que segura a mangusta em suas mãos nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA ILHA DE Priyangu mora o Ária Sthavira DRACHENDZIN cercado de 1100 Arhats. Para Aquele que segura a preciosa coroa nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague! NO MONTE DOS Abutres (Mágadha) mora o Ária Sthavira LANTRENTEN cercado de 1600 Arhats. Para aquele cujas mãos descansam em postura de meditação nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NO CONTINENTE DO Este de Purva Videha mora o Ária Sthavira BHARA DHA—DZA SEDNYON LEN cercado de 1000 Arhats. Para Aquele que segura um livro e a tigela nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA RESIDÊNCIA dos 33 deuses (Trayatrimsa) mora o Ária Sthavira LAM TEM cercado de 900 grandes arhats. Para Aquele que faz o mudra do ensino do Dharma e segura um livro nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA RAINHA DAS montanhas, o monte Méru, mora o Ária Sthavira LUI DHE cercado de 1200 Arhats. Para Aquele que segura o vaso (bumpa) e o cajado nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
NA RAINHA DAS montanhas, Bhihula, mora o Ária Sthavira BHED JED cercado de 1400 Arhats. Para Aquele que segura o livro nas mãos nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague! NA RAINHA DAS montanhas, Himalaya, mora o Ária Sthavira MICHEDPA cercado de 1000 Arhats. Para Aquele que segura a Bodhi Stupa nós nos prosternarnos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
ÁRIA UPASSAKA DHAMATA, em cuja cabeça há um coque que prende um livro e que vê Amitabha no céu diante de si, para Aquele que segura a bandeira de chicotes e o vaso (bumpa) nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague!
Para os QUATRO GRANDES REIS das quatro direções, que têm grande força e poder para proteger a Doutrina do Buda com grandes exércitos. Para os Quatro Grandes Reis, para o Este, para o Sul, para o Oeste e para o Norte nós nos prosternamos. Que a vida do Guru seja estável e o Dharma se propague! (três vezes ou mais).
AS MELHORES FLORES, as melhores guirlandas, os címbalos, os ungüentos, os excelentes parassóis, as excelentes lâmpadas e os melhores incensos nós oferecemos aos Budas. Também os melhores vestuários, os excelentes perfumes, os pós medicinais iguais a altura do monte Méru, tudo o que e excelente, supremamente decorado, nos oferecemos a todos os Budas. Nós também visualizamos para todos eles os tesouros sem iguais de tão preciosos e vastos, e pelo poder da pratica da virtude nós oferecemos como homenagem a todos os Budas!
(Com música:) NAMO RATANA TRAYAYA OM NAMO BHAGAWATÊ BENZÂ SARA PRAMANDANÊ TATHAGHATAYA ARRARATÊ SAMIÂ SAMBUDDHAYÂ TEYATÂ OM BENZÊ BENZE MAMA BENZÊ MAMA TEDZA BENZE MAHA BIJYA BENZE MAHA BODHITITTA BENZE MAMA BODHI MANDA PASSAM TRAMANA BENZE SARVA KARMA AVAREN BISHÔ DANÂ BENZÊ SOHA (3x).
(Se você estiver alegre ofereça a Mandala com a melhor de sua habilidade:)
OM BENZÁ BHUMI AH HUNG, o chão de tudo o que existe e inteiramente puro, de grande poder com plataforma de ouro. OM BENZÁ REKHÊ AH HUNG, no centro, cercado por um ininterrupto muro externo esta HUNG, o monte Meru a rainha das montanhas. No Este está (Purva—videha) o Continente Este. No Sul está (Jambudvipa), o Continente Sul. No 0este está (Aparagodaniya) o Continente Oeste. No Norte está (Uttarakurcu) o Continente Norte. O sol e a lua e esta perfeita e completa riqueza de deuses e homens nós oferecemos para o Buda e para os 16 Sthaviras com seus atendentes os reunidos Arhats.
SUPLICO a todos que compassivamente aceitem estas oferendas pela salvação de todos os seres sensíveis e que tendo aceito abençoem a todos. CONFESSO todas e cada ação não-virtuosa que tenha praticado com o corpo, palavra e mente através da influência do desejo, do ódio e da ignorância. ALEGRO-ME com todos os méritos, quaisquer que eles sejam, de todos os Conquistadores das dez direções, dos filhos dos Budas, Pratchecabudas, Sravakas e de todos os seres sensíveis. SUPLICO a todos os Protetores, Aqueles que são lâmpadas dos mundos das dez direções e que gradualmente atingiram a Iluminação sem apego à Budeidade que girem a incomparável Roda (do Dharma). PARA AQUELES a quem o Nirvana se tornou manifesto, com as palmas das mãos juntas eu suplico que, pelo benefício e felicidade de todos os seres sensíveis, que permaneçam por tantas Eras quantos são os átomos da Terra. QUALQUER PEQUENA QUANTIDADE de virtude que eu tenha acumula do através das prosternações, oferecimentos, confissões, regozijos, exortações e súplicas eu dedico com relação a Iluminação. (Se você estiver alegre e desejar recitar o Mantra, pense no nome do Buda e de sua corte, recitando com concentrada devoção:)
TEYATA OM MUNI MUNI MAHA MUNI SHAKYA MUNYE SOHA
(Depois de repetir mais de 100 vezes, com a melhor de sua habilidade recite:) Ó Assembléia dos grandes Arhats, emanação dos Budas que guardam a Doutrina pelo bem-estar dos seres sensíveis, os 16 Sthaviras que são a realidade dos Três Raros Objetos, garantam suas bênçãos para que o Dharma possa perdurar. Os Senhores, que têm a natureza da compaixão, os 16 Sthaviras, abençoem a totalidade da existência mundial para que ela cruze o lago da existência transmigrante e que se liberte da miséria. Que a Assembléia dos 16400 nos abençoem para que o Dharma possa perdurar. Ó Arhats, que são o objeto de crescimento de mérito de todos os seres, sábios portadores dos grandes objetos de devoção e oferecimento de todos os seres, supremamente veneráveis, abençoem-nos para que a Doutrina possa perdurar. Pela raiz dos meus méritos e dos outros, que são a fonte do benefício de toda a felicidade, que todas as causas de todos os sofrimentos sejam abandonadas e que o oceano da existência rapidamente seque. Que o oceano de mérito possa inundar completamente o oceano de sabedoria transcendente através de toda purificação e que possam todos os oceanos de preces serem completamente realizados com a corporificação de todos os seres sensíveis como de alta eminência.
Possa a boa fortuna do incomparável e muito excelente Guru, que alcançou o limite extremo das duas acumulações e realizou as obras dos Conquistadores dos três tempos abençoar a todos. Com ele não há separação de qualidades e ele leva à maturidade aqueles que têm igual fortuna e são bem treinados.
Possa a boa fortuna dos grandes Sthaviras chegar, os quais, pela compaixão dos conquistadores dos três tempos e de seus filhos, que guardem a Doutrina à maneira dos Sravakas por tanto tempo quanto a existência continue, e que trabalhem pelo bem-estar de todos os seres sensíveis.
Possa a boa fortuna dos Quatro Grandes Reis, YULKHOR-SUNG, PHAGKYEPO, CHENMI-ZHANG e NHAMTÖ-SÄ, chegar para nós, os quais são os mais profundos e vastos protetores.
Possa a Doutrina, que é a única verdadeira fonte de beneficio e felicidade longamente permanecer e que os seres sagrados, que são guardiões da Doutrina, firmemente plantem a vitoriosa bandeira de suas vidas.
Possa a experiência da boa fortuna da Doutrina viver longamente.
Através da vinda do Mestre Buda ao mundo, que a Doutrina deslumbre como a luz do sol e que haja a Sangha que a segure harmoniosamente.
(Toque música após ter recitado estas estrofes e outras semelhantes preces auspiciosas. Este foi o abreviado rito combinado de saudações e devoção aos 16 Sthaviras. Este texto é conhecido como tendo sido escrito pelo grande Pandíta SAKYA SRI. SARVA MANGALAM)
ORAÇÃO DE LONGA VIDA DE SUA SANTIDADE SAKYA TRIZIN
Glorioso, grande e precioso Mestre-raiz
Em lótus sobre minha cabeça
Nosso adorno na extrema compaixão
Abençoe-nos corpo, palavra e mente.
Que a deusa de sete olhos (Tara Branca)
e a assembléia com poder sobre a força da vida
que mora na invisível e imortal tenda protetora
lhe garanta a imortalidade;
peço a todos lhe concedam o imortal siddhis da vida.
Que esta seja a intenção dos três senhores
(Manjusri, Avalokitesvara e Vajrapani)
e Padmasambhava que iluminam o céu
com suas formas de sabedoria, compaixão,
poder e mágico poder.
Você estendeu o jardim de lótus dos preceitos,
da realização e da doutrina Sakya,
e eu lhe peço firmemente permaneça para sempre
como protetor dos seres dos quatro continentes.
O poder da palavra que emana da divina raça
dos descendentes de Khon,
o trazer a felicidade a todos os seres
cuja atividade gloriosa rersplandece no caminho
do Sutra e do Tantra mahayana,
pelo benefício e bem-estar de todos,
poderoso rei dos nossos desejos
por favor viva longamente.
Sobre a base de ouro de conduta moral
você acumula o pó das jóias,
brilhantes partículas da compreensão,
do pensamento e da meditação.
Você expande o nível do ensino,
do debate, da composição, da instrução:
muito excelente refúgio,
permaneça como o Monte Mero.
Como os Conquistadores você ensina
as quatro autorizadas linhagens orais,
a doutrina dos conquistadores condensada
pelo segundo Conquistador,
os Cinco Superiores Veneráveis (Jetsuns),
e o Conquistador do excelente e profundo caminho
do (Landré) Lobshey, eu lhe peço
firmemente permaneça.
Você é a prosperidade e a glória
dos sete preciosos emblemas reais;
você aumenta a influência religiosa e secular
da ilustre tradição (Sakya).
Você que veio para ser
a beleza ornamental de Jambudvipa,
o mais excelente lugar de peregrinação;
eu lhe peço com os Três Segredos
(do corpo, da fala e da mente)
permaneça imutável como vajra.
Pela compaixão do verdadeiro Guru e da Tríplice Jóia,
pelo poder e pela força do oceano de Deidades
e dos Protetores da Doutrina;
e pelo poder de verdade da imutável e profunda
“verdadeira natureza”,
atenda aos desejos de minha prece, eu lhe peço.
domingo, 20 de setembro de 2009
The Best of Jewels Sadhana de Kalachakra
A Melhor das Jóias
(Em inglês no fim)
Uma Sadhana Focalizando Kalachakra Glorioso, pelo Monge budista
Buton Rinchen Druppa (1290-1364)
Homenagem para Kalachakra, Roda gloriosa do Tempo.
Eu sinalizo respeito Aos mestres inseparável de Kalachakra Que transcenderam todas as imperfeições Com corpo, fala e mente. Para retribuir a bondade deles comporei um resumo breve da sadhana de Kalachakra, Os métodos de meditação da ioga de geração. O praticante desta sadhana (deve ser alguém que) recebeu a iniciação de Kalachakra, e que conseguiu manter os preceitos principais e os compromissos. Ele ou ela deve colocar uma almofada de meditação confortável em um lugar apropriado de prática, que tem todas as condições indicadas. Antes de começar a prática, enxágüe a boca com um gole de água infundido com uma pílula de dutsi rilbu sagrada. Então se sente em seu assento de meditação e contemple como se segue.
Visualize que você aparece imediatamente como Kalachakra glorioso, um loto e assento de lua em seu coração, a sílaba hum se levantando nisto. Hum se torna um vajra que irradia com luzes ardentes. Estas luzes chamam os buddhas e bodhisattvas das dez direções adiante. Eles entram na forma de deidades da mandala de Kalachakra. Contemple que você se curva a eles em respeito. Então de seu coração lá emane as doze deusas de oferecimento que sustentam as várias substâncias de oferecimento à assembléia de seres santos adiante. Elas cantam o verso seguinte:
Homenagem para a mandala de Kalachakra supremo
Que está além de qualificação e preconceitos
Um objeto de refúgio para o maior de seres.
Ofereça prostrações; envie vastos oferecimentos; reconheça todas as faltas pessoal; e sem qualquer sentimento de inveja se alegre das energias criativas e modos iluminados do buddhas, bodhisattvas e anfitriões de seres transcendidos. Logo ofereça o pensamento seguinte, e reflita em seu significado:
Para pessoalmente de alcançar iluminação sublime eu vou para refúgio nos Buddhas, no Dharma e na Sangha. Para beneficiar todos seres vivos eu alcançarei o estado mais exaltado.
Recite o mantra de vacuidade. Lembre como ambos, o mundo como recipiente e os seres vivos como habitantes daquele recipiente, e na realidade todos os fenômenos, têm a natureza de vacuidade. A vacuidade possui a qualidade de estar além dos limites da matéria grossa ou sutil.
Om shunyata jñana vajra svabhavatmako ham.
Tudo se torna a expansão vasta de vacuidade. De dentro da vacuidade aparece um vasto dharmodaya, a fonte da realidade, em espaço de natureza. Dentro disto aparece a sílaba yam, que se transforma em uma mandala de ar, preta, da forma de um arco, e marcada de bandeiras de vitória. Sobre isto está a sílaba ram, que se torna numa mandala de fogo, vermelha, triangular, marcada pelos sinais auspiciosos (svastikas). Sobre isto está a sílaba vam que se torna uma mandala de água, branca, marcada de lotos. Finalmente, sobre esta a sílaba lam que se transforma numa mandala da terra, amarela, quadrada em forma, marcada de vajras. Sobre e debaixo de tudo, de sílabas hum aparecem dois vajras cruzados. Sobre isto aparece a sílaba mam, que se transforma no Monte Meru, de largura de dezesseis mil yojanas na base e cinqüenta mil ao topo. No centro, no meio daquele tamanho, está de pé a sílaba ksham, que se torna num loto, seu estame marcado por ham. Este se torna um disco de lua. O tsek drak (visarga) se torna num disco de sol, e a gota se torna (o planeta) Rahu. Desta mistura emerge os sons do mantra ham-kha-ma-la-va-ra-ya.
A pessoa então repete o anterior processo, da geração da mandala de ar até “a gota se torna (o planeta) Rahu.” Acima de todos estes objetos visualizados a sílaba hum se torna uma tenda vajra, dentro da qual está de pé a sílaba bhrum. Isto se transforma na mansão celestial, inconcebível, quadrada, tendo quatro entradas, quatro arcadas, e possuindo todas as características da perfeição. Ao centro da inconcebível mansão está a sílaba om, que se torna um loto matizado, as sílabas am, ah e a numa posição em pé. Estas se tornam na lua, sol e discos de Rahu, um em acima do outro. As trinta e duas vogais aparecem, e se tornam discos de lua marcados pelas trinta e duas vogais. Também, as oitenta consoantes aparecem e se tornam discos de sol marcados pelas oitenta consoantes. Ao centro do disco de lua está a sílaba hum, como a marca (i.e., esboço) da lua. Estas três se fundem em um, e lá emerge a energia que sustenta a vida, possuindo uma sílaba hi. Disto emerge a consciência, possuindo a sílaba ham. Disto aparece o glorioso Kalachakra, completo em todas as características, irradiando as cinco luzes. O corpo dele é azul, e ele tem três pescoços: do centro azul, da direita vermelho, e branco da esquerda. A face principal dele é preta. É feroz e revela o caninos descobertos. A face direita é vermelha e tem uma expressão luxuriosa. A face de trás é amarela, e está com o olhar de meditação. A face na esquerda é branca e está totalmente calma. Todas as quatro faces têm três olhos. Eles usam ornamentos na cabeça que tem um vajra cruzado, uma meia-lua e Vajrasattva como ornamento de coroa. Kalachakra é adornado com jóias vajras, brincos vajras, um colar vajra, pulseiras vajras, um cinto vajra, cinta vajra, um mantô vajra, e uma cadeia vajra. Uma pele de tigre se pendura livremente como o pano de ombro dele. O primeiro ombro direito e esquerdo é azul, o segundo vermelho, e o terceiro branco. Assim ele tem seis ombros. Estes se ramificam para tornar-se doze braços superiores. Cada um desses então geram e se tornar dois braços e mãos. Assim ele tem vinte e quatro braços. Desses, os primeiros quatro na direita e esquerda são pretos; o próximo jogo de quatro são vermelhos; e o terceiro jogo de quatro são brancos. Em cada mão o dedo polegar é amarelo, o dedo indicador branco, o dedo mediano vermelho, o dedo anular preto, e o dedo mínimo verde. O [lado de dentro dos dedos entre] as juntas são pretas, vermelhas e brancas, respectivamente [da base para a ponta]. As mãos dele também são adornadas com numerosos anéis, e ele irradia luz.
Na primeira das quatro mãos pretas à direita está um vajra; na segunda uma espada; na terceira um tridente; e na quarta uma faca curva. Na primeira das quatro mãos vermelhas estão três setas; na segunda um gancho vajra; na terceira um tambor damaru reverberante de som; e no quarto um martelo. Na primeira das quatro mãos brancas está uma roda; na segunda uma lança; na terceira um tacape; e na quarta um machado de batalha.
Na primeira das quatro mãos pretas à esquerda um está sino com um punho de vajra; na segunda um escudo; na terceira a katvanga; e na quarta uma xícara de crânio com sangue. Na primeira das quatro mãos vermelhas está um arco; na segunda um laço vajra; na terceira uma jóia; e na quarta um loto branco. Na primeira das quatro mãos brancas está uma concha; na segunda um espelho; na terceira corrente vajra; e na quarta a cabeça de Brahma, com quatro faces e adornada de flores. Ele se levanta dramaticamente em um assento feito de (almofadas que representam os corpos celestiais de) o sol, lua, rahu [e kalagni], com a perna direita dele estendida. Com o pé direito dele vermelho ele aperta abaixo Kamadeva vermelho que tem uma face e quatro braços e segura cinco setas de flor, um arco, um laço e um gancho. O pé esquerdo de Kalachakra, branco, pisa Rudra branco que tem uma face, três olhos, e quatro braços. Ele segura um tridente, um tambor damaru, uma xícara de crânio, e um katvanga. Rati e Uma, Mara (ou Kamadeva) e o devis de Rudra, olham tristemente e levantam para cima os pés de (Kalachakra).
Então visualize a cônjuge de Kalachakra, Vishvamata, que o está abraçando sexualmente. Ela é amarela, e tem quatro faces. Estas são amarela, branca, azul e vermelha, respectivamente. Cada cabeça tem três olhos. Ela tem oito mãos das quais as quatro seguram uma faca curva à direita, um gancho, um damaru ritmamente ressonante, e um mala contador. Nas quatro à esquerda uma xícara de crânio, um laço, um loto branco em plena floração, e uma jóia. Vajrasattva é o ornamento da coroa dela, e ela é adornada com os cinco mudras. Salientando-se com a perna esquerda dela esticada, ela abraça Kalachakra sexualmente com grande paixão.
Medite desse modo.
Os sons de alegria do macho e fêmea em união sexual chamam os buddhas e bodhisattvas, junto com os seus cônjuges. Eles se dissolvem em seu corpo [em você como Kalachakra], e reaparecem como gotas. Eles entram no útero da cônjuge, e então são emitidos adiante. Estas se tornam as deidades da mandala, com Buddha Akshobhya como figura principal. Akshobhya permanece como a figura principal, e os outros tomam seus lugares na mandala.
Medite assim.
A pessoa então chama todos os seres sensíveis para dentro da mandala. A iniciação das substâncias de mente búdica os transforma em divindades, transmudando os seus agregados, elementos, poderes sensórios e natureza essencial em uma deidade de tantra. Eles se tornam trinta e dois símbolos e são enviados para os seus locais respectivos (na mandala). A pessoa conclui recitando o seguinte mantra: om suvishuddha dharmadhatu svabhavatmako ham.
Esta é a fase da prática de geração conhecida como ‘a mandala supremamente vitoriosa.' Então se estabelece completamente as sílabas do mantra nos locais apropriados: om na testa; ah na garganta; hum no coração; e hoh no umbigo e na coroa da cabeça. A união sexual de Macho e Cônjuge provoca o calor místico no umbigo, representado pela sílaba hoh brilhante. O Macho e Consorte são dissolvidos, e se tornam gotas. Os devis, como Lochana e outros, então os convocam: “Vocês, que transcenderam a todas as faltas e possuem toda perfeição, vocês celebram o poder de beneficiar os ilimitados seres sensíveis. Eu lhes peço, venham e trabalhem seus benefícios para o mundo. Ó grande Mestre vajra, cumpra os desejos dos aspirantes espirituais”.
Quando este pedido é ouvido, as gotas se transformam num [azul] hum, que se transforma em um vajra.
Disso emerge o glorioso Kalachakra e Cônjuge. Visualize-os aqui como foi descrito antes, mas em particular com Akshobhya como ornamento da coroa. Os joviais sons da união sexual deles chamam os buddhas, bodhisattvas e os seus acompanhamentos. Estes se dissolvem no corpo da pessoa [visualizada como Kalachakra] e se derretem em gotas. Como antes, as sílabas das deidades do mantra semente aparecem, e se transformam em símbolos, e eventualmente se tornam nas deidades da mandala que são enviadas para os seus domicílios apropriados na mandala. A pessoa faz o mudra do gancho; profere jah, e manifesta Vajra Força: Os seres de sabedoria são chamados na sua frente e oferecimentos se fazem a eles.
Hum: a pessoa faz o mudra vajra, e o Devourer efetua o entrar.
vam: a pessoa faz o mudra de laço, e o Petrifier efetua a ligação.
hoh: a pessoa faz o mudra de sino, e o Uplifter efetua cumprimento absoluto. Hi: a pessoa faz o mudra do tacape, e a Grande Força faz com que os seres simbólicos e os seres de sabedoria ficar num só gosto.
O Buddha Akshobhya aparece como uma coroa sobre a cabeça de Kalachakra. A coroa do cônjuge é adornada com Vajrasattva. As sílabas om, ah, hum, hoh marcam os locais da testa, garganta, coração e umbigo. A sílaba hum na testa se torna um disco de lua marcado por sílaba om. Esta se torna uma roda que se torna Vajra Forma branca em união com o seu cônjuge. O corpo dela é branco, com uma face branca, uma preta e uma vermelha. Ela tem seis braços, e nas três mãos à direita ela segura uma roda, um vajra e um loto. Nas três da esquerda ela segura uma espada, um sino e uma jóia. Ela ensina o Dharma aos aprendizes de natureza de corpo vajra, e então volta e aparece na frente: “Oh Vajra Forma, por favor confira em mim a iniciação". Quando este pedido é ouvido, os devis de natureza completa pronunciam o mantra om a i u ti panchadhatu vishodhani svaha e dão iniciação com as águas dos seus vasos. Toda a forma vajra é absorvida no disco de lua da minha testa.
O Detentor da gloriosa Forma Vajra
Meditou nos três inseparáveis vajras
Que pelo Detentor da Vajra Forma
Eu receba as transformadoras bênçãos.
Os buddhas que moram nas dez direções
Meditaram nos três inseparáveis vajras
Que pelo Buddha de Vajra Forma
Eu receba transformadoras bênçãos.
Medite nisso. Deste modo seu corpo se torna na natureza da sagrada Forma Vajra. Agora na garganta a sílaba ra de se torna um disco de sol marcado de ah. Este se torna um loto que transforma em Fala Vajra vermelha com uma face vermelha, uma branca e uma face preta. Ela tem seis braços dos quais os três à direita seguram um loto, um vajra e uma roda, e os três na esquerda uma jóia, um sino e uma espada. Ela é emanada em frente, junto com a sua senhora de sabedoria. Ela ensina aos aprendizes de Fala Vajra, e assim sucessivamente (como com o Corpo Vajra); até a fase de receber a iniciação. Então todas falas vajra são absorvidas no disco de sol na garganta da pessoa. A pessoa repete os mesmos dois versos então como acima, substituindo somente as palavras Forma Vajra por Fala Vajra. Pense que sua fala se transformou na natureza da sagrada Fala Vajra.
Então no coração aparece uma gota que se torna um disco (representando o planeta Rahu), onde a sílaba hum se levanta sobre isto. Isto se torna um vajra de cinco pontas que se torna a Mente Vajra preta. As suas três faces são preta, vermelha e branca, e ela tem seis braços. Nas suas três mãos direitas ela segura um vajra, uma roda e um loto. Na três mãos esquerdas ela segura um sino, uma espada e uma jóia. Ela emana adiante, junto com a sua senhora de sabedoria. A pessoa continua como antes, na seção Vajra Forma, trocando a palavra “forma" simplesmente por “mente”. Conclui meditando que sua mente ficou numa só natureza com a sagrada Mente Vajra.
Agora especialmente volta sua atenção para a sílaba hoh do umbigo, sva no lugar secreto, e ha na coroa da cabeça. Consagre os locais, e celebre o orgulho de ser os três vajras trazidos em um. Recite o mantra seguinte: om sarva tathagata kaya vak chitta svabhavatmako ham. A pessoa então recita as linhas que revelam a pura natureza simbolizada pela mandala e seus habitantes, e reflete nestas qualidades primitivas simbolizadas pela mandala:
A pura natureza do tempo é (simbolizada pelo) Detentor do Vajra glorioso,
Senhor dos homens, com as divisões de anos, meses e assim por diante;
A pura natureza da mente iluminada é (simbolizada por) Vishvamata
Que não representa o próprio sol mas (o efeito do sol) de ciclos diários.
(Para simbolizar) as purificações das ilusões, Rudra e cônjuge aos pés do todo-penetrante Kalachakra, como faz os anfitriões de maras.
Esses (naturezas de ipseidade), são simbolizados pelos instrumentos do mestre,
pelo poder da marca da perfeição natural, as esferas de percepção como mudras externos.
O [três] vajras (simbolizam) os mudras internos ficando em uma lua no coração do Detentor do Vajra.
Finalmente, as três qualidades existenciais do glorioso Detentor do Vajra e Vishvamata em união (simboliza) a sabedoria imutável.
Isto completa a fase da meditação de geração conhecida como ‘a prática da atividade suprema.' Depois a pessoa visualiza as sílabas do mantra nos corpos do Pai e Mãe: om à testa, ah à garganta, hum ao coração, hoh ao umbigo, sva no lugar secreto, e ha à coroa. No órgão sexual do Macho, a sílaba hum, se torna um vajra. Isto é marcado por um loto transformado em sílaba ah. No espaço sexual do Cônjuge aparece a sílaba ah que se torna um loto. Isto é marcado por um vajra transformado pela sílaba hum. Visualize que o Macho e Cônjuge entram em união sexual. Os fogos de calor místico no umbigo acendem. Da sílaba ham se derretem as substâncias de bodhichitta e descem. A gota vem para baixo (pelos quatro chakras), dando origem à experiência das quatro alegrias de descendente-mudança. Medite deste modo – [esta] é a ioga da gota [i.e., terceira das quatro iogas de geração]. Esta gota retorna então para trás pelo curso pelo qual tinha descido, começando ao centro secreto e ascendendo então até o umbigo, coração e garganta; as gotas de corpo, fala, mente e sabedoria primordial. Na coroa como gota imaculada emana o mandala das deidades do tantra. Raios claros se irradiam para diante das gotas de corpo, fala, mente e sabedoria primordial. Eles purificam o corpo, fala e mente de todos os seres vivos que então se manifestam como deidades da mandala. Meditando assim é a prática de ioga sutil [i.e., quarta das quatro iogas de geração]. Agora da gota do coração se emana o mantra adiante. Este possui os cinco raios de luz. Eles descem ao vajra do macho e entram no loto do cônjuge, enquanto se levantam dentro do corpo dela e vêm eventualmente à sua boca. Eles passam para a boca do macho e se dissolvem na gota. Agora a pessoa recita o mantra-essência e o próximo-essência de Kalachakra, e o mantra principal do cônjuge. Primeiramente, o de Kalachakra:
om ah humm hoh ham-ksha-ma-la-va-ra-ya hum phat.
om hram hrim hrrim hrum hrum hrtim hrah hum phat.
O mantra de Vishvamata: om phrem vishvamata hum phat.
A pessoa deve recitar cada um desses três mantras tanto quanto possível. Quando esta recitação for completa a pessoa visualiza que do seu coração se emanam os doze devis de oferecimento. Eles fazem os oferecimentos os individuais deles. Os devis de oferecimento sustentam os oferecimentos individuais deles, e as moças oferecem felicidade imutável. A pessoa envia o verso de elogio então:
Eu me curvo ao Kalachakra glorioso
Cuja natureza é compaixão e vacuidade,
Sem nascimento ou morte nos três mundos,
Em uma forma mente e objetos da mente.
Eu me curvo ao cônjuge Vishvamata
Que transcendeu nascimento e destruição
A fonte que dá origem a todos os buddhas,
Ela de todos os modos sublima.
Neste momento é apropriado usar álcool se você tiver isto. Se você não fizer, visualize que você faz. Primeiro limpe e purifique a substância com o mantra habitual. Então visualize que tudo se torna vacuidade. De dentro da esfera de vacuidade a sílaba yam aparece e se torna a mandala de ar; ram se torna um mandala de fogo; kam se torna três cabeças humanas nas quais a sílaba um se torna uma xícara de crânio. Dentro disto estão as cinco carnes e cinco líquidos. Contemplando deste modo, mostre sua mão esquerda. Como você recita a sílaba om, um disco de lua marcado por om aparece. Envia ondas de raios de luz que retiram dali os néctares de corpo vajra. Estes derretem e fluem no (álcool), causando isto ser purificado de todas as impurezas e faltas. Mostre sua mão direita e pronuncie ah. Um disco de sol marcado por ah aparece. Raios claros disto retiram os néctares de fala vajra. Isto derrete e flui no líquido, enquanto causa ser infundido com todo sabor sensual. Então cubra com ambos as mãos e profira hum. Um disco de rahu marcado por him aparece e emite luzes. Estes retiram a essência de mente vajra que derrete e flui no líquido, causando isto a chamejar para cima e grandemente aumentar. A pessoa mostra o mudra de garuda e profere hoh. Um disco de kalagni marcado por hoh aparece e irradia luzes. Estas retiram a essência de sabedoria que derrete e flui no líquido, causando isto se tornar na natureza da essência de sabedoria primordial infalível. A pessoa oferece o líquido consagrado ao gurus e deidades meditacionais, e então bebe alguns goles, enquanto medita naquele ‘fluxo mental infundido com grandes felicidades”. A pessoa oferece então aos dakas, dakinis e protetores de dharma. Finalmente a pessoa dissolve a mandala emanada em si mesmo. [Se houver tempo] então no término da sessão [antes de dissolver a mandala em si mesmo] tome algum do álcool na ponta de seu dedo anular. Clara e radiantemente imagine a mandala na frente. Dentro da Fonte de Realidade triangular, ao centro de um círculo, está a Roda de Sabedoria [i.e., Kalachakra]. Faça oferecimentos por meio de emanar os doze devis de oferecimento. Então ofereça o néctar consagrado à linhagem dos mestres do presente, como também para as deidades da mandala, e assim sucessivamente. Também ofereça versos de elogio. Conclua com uma torma ritual que se oferece como se segue: Purifique (a torma) com o mantra om ah hum hrah phat. Siga com o mantra shunyata de vacuidade, e então transforme como o amrita que foi consagrado antes. Faça o mudra vajra e recite o mantra:
om ah hum hoh ham-ksha-ma-la-va-ra-ya kalachakra saparivarebhya idam balim gandham pushpam dhupam dipam akshatam dadamahe te chagatya saparivaraha shighram idam balim grihnantu khadantu pibantu jah hum vam hoh samtriptah sarva sattvanam shantim pushtim rakshavarana guptim kurvantu hum hum phat, ‘vajradhara ajnapayati svaha.
Execute este breve rito de torma em cada um dos três períodos entre as sessões. Também, quando você comer, transforme o alimento do mesmo modo como o amrita foi consagrado, e ofereça-o ao Senhor da Sensualidade [i.e., Kalachakra] e para a torma [isso representa Kalachakra]. Então, recitando o mantra om hariti pindake pratichchha svaha, ofereça dois changbu [oferecimentos de comida feita de massa amassada na mão até que forma uma pequena bola] para as forças inspirationais (‘phrog-ma). A pessoa também recita o mantra om dutike agragra sampratichchha svahã om ah hum e oferecem changbu da primeira porção da comida aos mensageiros femininos (pho-nya-mo). Coloque isto na terra até a comida terminar. Dentro da vigência da ioga da deidade, a pessoa come e desfruta da comida. A pessoa também recita o mantra om kha kha kha hi kha hi uchchhishta balim bhaksha bhakshaka svaha e oferece a sobra aos espíritos (byung-po) e envia a oração de generosidade, “Pela energia meritória desta atividade, possam todos os seres sensíveis que residem nos três mundos evoluir para a iluminação mais alta.” Então focalize na mandala na sua frente. Envie oferecimentos e elogios (como antes para a si mesmo como a deidade). Recite o mantra de 1OO sílabas (de Vajrasattva), e peça paciência por qualquer erro na prática feita durante a meditação. Assim a pessoa coleciona qualquer conseguimentos espirituais e poder que busca. Depois a pessoa dedica a energia meritória gerada pela prática: “Da mesma maneira que todos os Buddhas do passado, senhores do sol, surgiram do conseguir deste conhecimento e sabedoria, semelhantemente possam todos os seres sensíveis que se acham nas três dimensões do mundo conhecer a bondade de Kalachakra, ‘a Roda de Tempo, ' e ganhar o mesmo nível de iluminação e conhecimento”.
Agora a pessoa dissolve a mandala. Quando você inala, visualize que a Roda de Sabedoria [Kalachakra] é absorvida em seu coração. Com as parte de trás de suas mãos enfrentando o exterior estale os dedos três vezes. Os seres samsáricos voltam aos seus domicílios naturais. A pessoa recita o verso auspicioso seguinte:
“Nos céus sobre esta terra, anfitrião de bodhisattvas que facilmente pode intimidar as forças de mal; Na face deste mundo de humanos, os Reis de Fúria e as suas Rainhas que residem em todos os lugares e direções; E debaixo da terra, o Rei de Nagas que prende as forças da negatividade e dano—
Possam estas (três) fontes de poder dia e de noite trabalhar para proteger os seres do mundo que estão perdidos dentro do inconsciente.”
Depois que este verso auspicioso for recitado, a pessoa veste a blindagem do mantra visualizando as sílabas do mantra nos vários locais apropriados: om hrtim namah no coração; om hrum svaha na testa; om hrrim vaushat na coroa; om hrim hum nos membros; om hram vashat nos olhos; e om hrah phat nas direções apropriadas. A pessoa surge no aspecto da divindade do tantra, e dentro da esfera de ter estabelecido firme o orgulho da deidade, faz sobre os quatro tipos de atividades diárias (i.e., movendo, sentando, etc.). Quando à noite vai para a cama estabelece a visualização clara do seis chakras e as sílabas do mantra: hram no cume da coroa, hrim a testa, hrrim na garganta, hrum no coração, hrtim no umbigo, e hrah no centro secreto. Estabeleça estes, e também o mantra semente das seis Famílias de Buddha, a i ri u ti ah. Deite na postura do leão, e reverta de dentro do sono esta contemplação. Pela manhã visualize que você é despertado pelo som de tambores de mão de damaru, tocados pelos dakas e yoginis que pairam no espaço sobre sua cama. Como uma ajuda para meditação, tome banho da maneira a tomar iniciação tântrica. Praticando logo deste modo se ganha os poderes espirituais convencionais, e estes trazem por sua vez a pessoa eventualmente para a sabedoria primordial mais alta.
O colofão: Esta sadhana, intitulada A Melhor de Jóias, foi escrita pelo monge budista Rinchen Drup. Possa qualquer energia meritória que gere causar os seres vivos para evoluir para o estado de iluminação de Kalachakra glorioso. [Glenn Mullin. A prática de Kalachakra, pág. 265-279]. Trad. R. Samuel. (Revisto em outubro de 2003).
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The Best of Jewels
A Sadhana Focusing on Glorious Kalachakra by the Buddhist Monk
Buton Rinchen Druppa
(1290-1364)
Homage to Kalachakra, glorious Wheel of Time.
With body, speech and mind, I signal respect
To the masters inseparable from Kalachakra,
Who have transcended all imperfections.
To repay their kindness I herein will compose
A brief summary of the Kalachakra sadhana,
The meditation methods of the generation stage yogas.
The practitioner of this sadhana (should be someone who has) received the Kalachakra initiation, and who has managed to maintain the major precepts and commitments. He or she should place a comfortable meditation cushion in an appropriate place of practice, one having all the recommended conditions.
Before commencing the practice, rinse the mouth with a sip of water infused with a sacred dutsi rilbu pill. Then sit on your meditation seat and contemplate as follows.
Visualize that you instantly appear as glorious Kalachakra, a lotus and moon seat at your heart, the syllable hum standing upon it. Hum becomes a vajra that radiates with blazing lights.
These lights summon forth the buddhas and bodhisattvas of the ten directions. They come in the form of Kalachakra mandala deities.
Contemplate that you bow to them in respect. Then from your heart there emanate forth the twelve offering goddesses, who hold up the various offering substances to the assembly of holy beings. They sing the following verse:
Homage to the supreme Kalachakra mandala,
Which is beyond qualification and preconceptions,
An object of refuge to the greatest of beings.
Offer prostrations; send forth vast offerings; acknowledge all personal failings and shortcomings; and without any feelings of envy rejoice in the creative energies and enlightened ways of the buddhas, bodhisattvas and host of transcended beings.
Next offer the following thought, and reflect on its meaning:
In order personally to achieve sublime enlightenment
I turn for refuge to the Buddhas, the Dharma and the Sangha.
In order to benefit all living beings
I myself will achieve their most exalted state.
Recite the mantra of emptiness. Recollect how both the world as vessel and the living beings as inhabitants of that vessel, and in fact all phenomena, have the nature of emptiness. That emptiness possesses the quality of being beyond the limits of coarse or subtle matter.
Om shunyata jñana vajra svabhavatmako ‘ham. Everything becomes a vast expanse of emptiness. From within emptiness appears a vast dharmodaya, a reality source, in nature space.
Inside this appears the syllable yam. It transforms into an air mandala, black in color, shaped like a bow, and marked by victory banners. Above this is the syllable ram. It becomes a fire mandala, red in color, triangular, marked by the auspicious signs (svastikas). Above this is the syllable vam. It becomes a water mandala, white in color, marked by lotuses. Finally, above this the syllable lam transforms into an earth mandaia, yellow, square in shape, marked by vajras.
Above and below everything, from syllables of hum, appear two crossed vajras. Above this appears the syllable mam. It transforms into Mount Meru, its width sixteen thousand yojanas at the base and fifty thousand at the top. At the center, half that size, stands the syllable ksham. It becomes a lotus, its stamen marked by ham. This becomes a moon disc. The tsek drak (visarga) becomes a sun disc, and the drop becomes (the planet) Rahu.
These all mix together, emerging as the mantric sounds ham -kha-ma-la-va-ra-ya.
One then repeats the above process, from the generation of the air mandala until “the drop becomes (the planet) Rahu.”
Above all of these visualized objects the syllable hum becomes a vajra tent, inside of which stands the syllable bhrum. This transforms into the inconceivable celestial mansion, square in shape, having four entrances, four archways, and possessing all the features in their completeness.
At the center of the inconceivable mansion stands the syllable om. It becomes a variegated lotus, the syllables am, ah and a standing upon it. These become the moon, sun and Rahu discs, stacked one above the other.
The thirty-two vowels appear, and become moon discs marked by the thirty-two vowels.
Also, the eighty consonants appear and become sun discs marked by the eighty consonants.
At the center of the moon disc is a syllable hum, like the mark (i.e., outline) in the moon.
These three all merge into one, and there emerges lifesustaining energy, possessing a syllable hi. From this there emerges consciousness, possessing a syllable ham.
From this appears glorious Kalachakra, complete in all features, radiating with the five lights.
His body is blue in color, and he has three necks: the center one blue, the right red, and the left white.
His main face is black. It is ferocious and reveals bared fangs. The right face is red and has a lustful expression. The face behind is yellow, and is in the gaze of meditation. The face on the left is white and is utterly peaceful.
All four faces have three eyes. They wear headdresses having a crossed vajra, a half moon and Vajrasattva as crown ornament.
Kalachakra is adorned with vajra jewels, vajra earrings,
a vajra necklace, vajra bracelets, a vajra belt, vajra anklets,
a vajra shawl, and a vajra chain. A tiger skin hangs freely
as his loin cloth.
The first shoulder on both the right and left is blue, the second red, and the third white. Thus he has six shoulders. These branch out to become twelve upper arms. Each of these then branches out to become two arms and hands.
Thus he has twenty-four arms. Of these, the first set of four on both right and left are black; the next set of four is red; and the third set of four is white.
As for the fingers, on each hand the thumb is yellow, the index finger white, the middle finger red, the ring finger black, and the little finger green. The [skin on the inside of the fingers between] the joints is black, red and white, respectively [from base to tip]. His hands are also adorned with numerous rings, and he radiates with light.
In the first of the four black hands on the right is a vajra; in the second a sword; in the third a trident; and in the fourth a curved knife.
In the first of the four red hands are three arrows; in the second a vajra hook; in the third a damaru drum reverberant with sound; and in the fourth a hammer.
In the first of the four white hands is a wheel; in the second a spear; in the third a club; and in the fourth a battle axe.
In the first of the four black hands on the left is a bell with a vajra handle; in the second a shield; in the third a katvanga; and in the fourth a skull cup fihled with blood.
In the first of the four red hands is a bow; in the second a vajra noose; in the third a jewel; and in the fourth a white lotus.
In the first of the four white hands is a conch shell; in the second a mirror; in the third vajra chains; and in the fourth the head of Brahma, with four faces and adorned by flowers.
He stands dramatically on a seat made of (cushions representing the celestial bodies of) the sun, moon, rahu [and kalagni], with his right leg outstretched.
With his right foot, which is red, he presses down on red Kamadeva, who has one face and four arms, and holds five flower arrows, a bow, a noose and a hook.
Kalachakra’s left foot, white in color, presses down on white Rudra, who has one face, three eyes, and four arms. He holds a trident, a damaru hand-drum, a skull cup, and a katvanga. Rati and Uma, Mara’s (or Kamadeva’s) and Rudra’s devis, gaze plaintively as they pull up on (Kalachakra’s) feet.
Then visualize Kalachakra’s consort, Vishvamata, who is sexually embracing him from in front. She is yellow in color, and has four faces. These are yellow, white, blue and red in color, respectively. Each head has three eyes.
She has eight hands, of which the four on the right hold
a curved knife, a hook, a damaru resounding rhythmically,
and a counting mala. The four on the left hold a skull cup,
a noose, a white lotus in full bloom, and a jewel.
Vajrasattva is her crown ornament, and she is adorned with the five mudras. Standing with her left leg out stretched, she sexually embraces Kalachakra with great passion. Meditate in that way.
The sounds of joy of the male and female in sexual union summon the buddhas and bodhisattvas, together with their consorts. They dissolve into your body [into you as Kalachakra], and reappear as drops.
They enter the womb of the consort, and then are issued forth. These become the mandala deities, with Akshobhya Buddha as principal figure. Akshobhya remains as the principal figure, and the others take their respective places in the mandala. Meditate like that.
One then summons all sentient beings to the mandala. The initiation of the bodhimind substances transforms them into divinities, transmuting their aggregates, elements, sensory powers and essential nature into those of a tantric deity. They become the thirtytwo symbols, and are sent to their respective sites (in the mandala).
One concludes by reciting the following mantra: om suvishuddha dharmadhatu svabhavatmako ‘ham.
This is the phase of the generation stage practice known as ‘the supremely victorious mandala.’
One then establishes the mantric syllables at their appropriate bodily sites: om at the forehead; ah at the throat; hum at the heart; and hoh at both the navel and the crown of the head.
The sexual union of Male and Consort causes the mystic heat at the navel, represented by the syllable hoh, to blaze forth. The Male and Consort themselves are dissolved, and become drops.
The devis, such as Lochana and so forth, then call out to them, “You who have transcended all faults and possess every perfection, you hold the power to benefit limitless sentient beings. I request you, come forth and work your benefits for the world. O great vajra master, fulfill the wishes of the spirituai aspirants."
When this request has been heard, the drop transforms into a [blue] hum, which then transforms into a vajra. From that there emerges glorious Kalachakra and Consort. Visualize them here as was described earlier, but in particular with Akshobhya as the crown ornament.
The joyous sounds of their sexual union summon the buddhas, bodhisattvas and their retinues. These dissolve into one’s body [visualized as Kalachakra] and melt into drops. As before the mantric seed syllables of the deities appear, transform into symbols, and eventually become the mandala deities, who are sent to their appropriate abodes in the mandala.
One makes the hooking mudra; utters jah, and Vajra Force manifests. The wisdom beings are summoned in front and offerings made to them. Hum: one makes the vajra mudra, and the Devourer effects entering; vam: one makes the noose mudra, and the Petrifier effects the binding; hoh: one makes the bell mudra, and the Uplifter effects utter fulfillment. Hi: one makes the club mudra, and Great Strength causes the symbolic beings and the wisdom beings to become of one taste. Buddha Akshobhya appears as a crown above Kalachakra’s head. The consort’s crown becomes adorned with Vajrasattva.
The syllables om, ah, hum and hoh seal the sites at the forehead, throat, heart and navel.
The syllable a at the forehead becomes a moon disc marked by the syllable om. This becomes a wheel, which becomes white Vajra Form, in union with his consort. His body is white in color, with a white, a black and a red face. He has six arms, and in the three hands on the right he holds a wheel, a vajra and a lotus. In the three on the left he holds a sword, a bell and a jewel.
He teaches the Dharma to the trainees of vajra body nature, and then returns and comes in front. “Oh Vajra Form, please bestow initiation upon me."
When this request has been heard, the devis of bodily nature pronounce the mantra om a i ri u ti panchadhatu vishodhani svaha and bestow initiation with waters from their vases. All vajra form is absorbed into the moon disc at my forehead.
The holder of the glorious Vajra Form
Meditated on the three inseparable vajras
Hence through the Holder of Vajra Form
May I receive transforming blessings.
The buddhas abiding in the ten directions
Meditated on the inseparable three vajras.
Hence through the Buddha of Vajra Form
May I receive transforming blessings.
Meditate that in this way your body becornes in nature the holy Vajra Form.
Now at the throat the syllable ra becornes a sun disc marked by ah. This becomes a lotus, which transforms into red Vajra Speech, with a red, a white and a black face. He has six arms, of which the three on the right hold a lotus, a vajra and a wheel, and the three on the left hold a jewel, a bell and a sword.
He is emanated forth, together with his wisdom lady.
He teaches to the trainees of Vajra Speech, and so forth (as with Vajra Body); until the phase of receiving the initiation. Then all of vajra speech is absorbed into the sun disc at one’s throat.
One then repeats the same two verses as above, merely replacing the words Vajra Form with Vajra Speech. Think that your speech has become of one nature with the holy Vajra Speech.
Then at the heart appears a drop. It becornes a disc (representing the planet) Rahu, the syllable hum standing above it. This becomes a five-spoked vajra, which in turn becornes black Vajra Mind. His three faces are black, red and white in color, and he has six arrns. In his three right hands he holds a vajra, a wheel and a lotus. In his three left he holds a bell, a sword and a jewel.
He emanates forth, together with his knowledge lady.
One continues as earlier, in the section on Vajra Form, simply exchanging the word “mind” for “form.”
Conclude by meditating that your mind has become of one nature with the holy Vajra Mind.
Now especially turn your attention to the syllable hoh at the navel, sva at the secret place, and ha at the crown of the head. Consecrate the sites, and hold the pride of being the three vajras brought into one. Recite the following mantra: om sarva tathagata kaya vak chitta svabhavatmako ‘ham. One then recites the lines revealing the pure nature symbolized by the mandala and its inhabitants, and reflects upon these pristine qualities symbolized by the mandala:
The pure nature of time is (symbolized by) the glorious Vajra Holder, lord of men, with the divisions of years, months and 50 forth;
The pure nature of the enlightened mind is (symbolized by) Vishvamata, who represents not the sun itself, but (the sun’s) effect of daily cycles.
(To symbolize) the purifications of delusions, Rudra and consort bow at the feet of all-pervading Kalachakra, as do the hosts of maras.
Those (suchness natures), symbolized by the implements of the master, by the power of natural perfection mark the spheres of perception as external mudras.
The [three] vajras (symbolize) the inner mudras abiding on a moon at the heart of the Vajra Holder.
Finally, the three existential qualities of the glorious Vajra Holder and Vishvamata in union (symbolize) the unchanging wisdom.
This completes the phase of the generation stage meditation known as ‘the supreme activity practice.’
Next one visualizes mantric syllables on the bodies of both Male and Consort: om at the forehead, ah at the throat, hum at the heart, hoh at the navel, sva at the secret place, and ha at the crown.
The Male’s sexual organ, the syllable hum, becomes a vajra. This is marked by a lotus transformed from the syllable ah.
In the sexual space of the Consort appears the syllable ah which becomes a lotus. This is marked by a vajra transformed from the syllable hum.
Visualize that the Male and Consort enter into sexual union. The fires of mystic heat at the navel ignite. From the syllable ham the bodhichitta substances melt and fall. The droplet comes downward (through the four chakras), giving rise to the experience of the four downward-moving joys.
Meditating in this way is the yoga of the drop [i.e., third of the four generation stage yogas].
This droplet then moves back up the course by which it had descended, beginning at the secret center and then ascending up to the navel, heart and throat; the drops of body, speech, mind and primordial wisdom.
At the crown as the stainless drop it emanates the mandala of tantric deities.
Light rays radiate forth from the drops of body, speech, mind and primordial wisdom. They purify the body, speech and mind of all the living beings, who then manifest as deities of the mandala.
Meditating like this is the practice of subtle yoga [i.e., fourth of the four generation stage yogas].
Now from the drop at the heart there emanates forth the mantras. These possess the five light rays. They descend to the vajra of the male and enter into the lotus of the consort, rising up inside her body and eventually coming to her mouth. They pass into the mouth of the male and dissolve into the drop.
Now one recites the essence and near-essence mantras of Kalachakra, and the principal mantra of the consort. Firstly, those of Kalachakra:
om ah hum hoh ham-ksha-ma-la-va-ra-ya hum phat.
om hram hrim hrrim hrum hrum hrtim hrah hum phat.
The mantra of Vishvamata:
om phrem vishvamata hum phat.
One should recite each of these three mantras in turn as much as possible. When this recitation has been completed one visualizes that from one’s heart there emanate forth the twelve offering devis. They make their individual offerings.
The offering devis hold up their individual offerings, and maidens offer unchanging bliss. One then sends forth the verse of praise:
I bow to the glorious Kalachakra,
Whose nature is compassion and emptiness,
Without birth or death in the three worlds,
In one form both mmd and objects of the mmd.
I bow to the consort Vishvamata,
Who has transcended birth and destruction,
The source giving rise to all buddhas,
She of ways aiways sublime.
At this point it is appropriate to use alcohol if you have it. If you do not, visualize that you do. First cleanse and purify the substance with the usual mantras. Then visualize that everything becomes emptiness. From within the sphere of emptiness the syllable yam appears and becomes an air mandala; ram becomes a fire mandala; kam becomes three human heads, upon which the syilable a becomes a skull cup. Inside of this are the five meats and five liquids.
Contemplating in this way, show your left hand. As you recite the syllable omm, a moon disc marked by om appears. It sends forth waves of light-rays, which draw back ali the nectars of vajra body. These melt and flow into (the alcohol), causing it to be purified of all impurities and faults.#
Show your right hand and utter ah. A sun disc marked by ah appears. Light rays from it draw back the nectars of vajra speech. This melts and flows into the liquid, causing it to be infused with every sensual flavor.
Then covering with both hands one utters hum. A rahu disc marked by him appears and emits lights. These draw back the essence of vajra mind, which melts and flows into the liquid, causing it to flare up and greatly increase.
One shows the garuda mudra and utters hoh. A kalagni disc marked by hoh appears and radiates forth lights. These draw back the essence of wisdom, which melts and flows into the liquid, causing it to become in nature the essence of infallible primordial wisdom.
One offers the consecrated liquid to the gurus and meditational deities, and then drinks some oneself, meditating that one ‘s mindstream becomes infused with great bliss. One then offers to the dakas, dakinis and dharma protectors.
Finally one dissolves the emanated mandala into oneself. [If there is time] then at the end of the session [before dissolving the mandala into oneself] take some of the alcohol on the tip of your ring finger. Clearly and radiantly imagine the mandala in front. Inside the triangular Reality Source, at the center of a circle, is the Wisdom Wheel [i.e., Kalachakra]. Make offerings by means of emanating the twelve offering devis. Then offer the consecrated nectar to the lineage and present masters, as well as to the mandala deities, and so forth. Also offer verses of praise. Conclude with a ritual torma offering as follows:
Purify (the torma) with the mantra om ah hum hrah phat. Follow with the shunyata mantra of emptiness, and then transform it as the amrita was consecrated earlier. Make the vajra mudra and recite the mantra:
om ah hum hoh ham-ksha-ma-la-va-ra-ya kalachakra saparivarebhya idam balim gandham pushpam dhupam dipam akshatam dadamahe te chagatya saparivaraha shighram idam balim grihnantu khadantu pibantu jah hum vam hoh samtriptah sarva sattvanam shantim pushtim rakshavarana guptim kurvantu hum hum phat, /‘vajradhara ajnapayati svaha.
Perform this brief torma rite in each of the three betweensession periods.
Also, when you eat a meal, transform it in the way the amrita was consecrated, and offer it to the Lord of Sensuality [i.e., Kalachakra] and to the torma [that represents Kalachakra]. Then, reciting the mantra om hariti pindake pratichchha svaha, offer two changbu [food offerings made of squeezing dough in the clenched hand until it forms a small bar bearing the outline of hand and fingers] to the inspirational forces (‘phrog-ma). One also recites the mantra om dutike agragra sampratichchha svahã om ah hum and offers changbu of the first portion of the food to the female messengers (pho-nya-mo). Place this on the earth until the meal is complete. Within the framework of deity yoga, one eats and enjoys the meal.
One also recites the mantra om kha kha kha hi kha hi uchchhishta balim bhaksha bhakshaka svaha and offers leftovers to the spirits (‘byung-po) and sends forth the prayer of generosity, “By the meritorious energy of this activity, may all sentient beings residing in the three worlds evolve towards highest enlightenment.”
Then focus on the mandala in front. Send forth offerings and praises (as earlier to oneself as the deity). Recite the lOO-syllable mantra (of Vajrasattva), and request patience for any errors in practice made during the meditation. Thus one collects whatever spiritual attainments and powers that one seeks.
Next one dedicates the meritorious energy generated by the practice: “Just as all past Buddhas, lords of the sun, arose from the attainment of this knowledge and wisdom, similarly may all sentient beings found in the three dimensions of the world know the kindness of Kalachakra, ‘the Wheel of Time,’ and gain that same level of illurnination and knowledge.
One now dissolves the mandala. As you inhale, visualize that the Wisdom Wheel [Kalachakra] is absorbed into your heart. With the backs of your hands facing outward, snap the fingers three times. The samsaric beings return to their natural abodes. One recites the following auspicious verse:
In the heavens above this earth, a host of bodhisattvas who easiiy can intimidate the forces of evil;
On the face of this world of hurnans, the Kings of Fury and their Queens, who reside in all places and directions;
And below the earth, the King of Nagas, who binds the forces of negativity and harm—
May these (three) sources of power work day and night to protect the beings of the world who are lost in unknowing.
After this auspicious verse has been recited, one dons the mantric armor by visualizing the appropriate mantric syllables at the various sites: om hrtim namah at the heart; om hrum svaha at the forehead; om hrrim vaushat at the crown; om hrim hum at the limbs; om hram vashat at the eyes; and om hrah phat in the appropriate directions. One arises in the aspect of the tantric divinity, and within the sphere of having established firm deity pride, goes about the four types of daily activities (i.e., moving, sitting, etc.).
When going to bed at night establish clear visualization of the six chakras and their mantric syllables: hram at the crown protrusion, hrim at the forehead, hrrim at the throat, hrum at the heart, hrtim at the navel, and hrah at the secret center. Establish these, and also the mantric seeds of the six Buddha Families, a i ri u ti ah. Lie in the lion posture, and revert into sleep from within this contemplation.
In the morning visualize that you are awakened by the sound of damaru hand drums played by the dakas and yoginis, who hover in the space above your bed. As an aid to meditation, bathe in the manner of taking tantric initiation.
Practicing in this way one soon gains the conventional spiritual powers, and these in turn eventually bring one to the highest primordial wisdom.
The colophon: This sadhana, entitled The Best of Jewels, was written by the Buddhist monk Rinchen Drup. May any meritorious energy that it generates cause the living beings to evolve toward the enlightenment state of glorious Kalachakra. [Glenn Mullin. The practice of Kalachakra, p. 265-279].
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